31 março 2025

Prefeito Gerlen Diniz anuncia reajuste salarial para garis e roçadores e detona críticas da oposição em rádio

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Foto: ac24horas 

Em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (26) à uma emissora de rádio local, o prefeito de Sena Madureira, Gerlen Diniz, anunciou em primeira mão um reajuste salarial para os garis e roçadores do município. A novidade, revelada ao radialista Edinaldo Gomes, eleva o salário da categoria para R$ 1.618, representando um aumento de R$ 100 sobre o salário mínimo nacional.

“Eu tenho uma novidade. Vou anunciar aqui, em primeira mão. Nós vamos dar um reajuste para vocês de R$100. Ao invés de o salário de vocês ser R$1.518, este mês vai para R$1.618, ou seja, R$100 além do salário mínimo”, comemorou o prefeito. Ele ressaltou a importância do reajuste para a categoria, composta em sua maioria por famílias carentes, lembrando que haverá os descontos obrigatórios por lei.

No entanto, a entrevista tomou um tom mais crítico quando o prefeito abordou recentes polêmicas levantadas por vereadores da oposição na Câmara Municipal. Segundo Diniz, alguns parlamentares estariam questionando se a prefeitura estaria pagando menos que o salário mínimo. O prefeito rebateu veementemente as acusações, classificando-as como “suspeitas mentirosas” e defendendo a sua gestão, que, segundo ele, tem honrado os salários dos servidores.

“Esses mesmos vereadores que questionam, que levantam suspeitas mentirosas sobre um gestor que está honrando os salários, eles não disseram uma palavra quando o ex-gestor não pagou o salário integral de boa parte do funcionalismo”, disparou Diniz, questionando a “moral” dos vereadores para criticar a atual administração.

O prefeito trouxe à tona um passivo financeiro significativo deixado pela gestão anterior, detalhando dívidas com salários de servidores administrativos referentes a dezembro. “A prefeitura municipal deve salário dos administrativos servidores administrativos de dezembro referente a dezembro aí sabe o que eles dizem? Ah, o ex-prefeito deixou 500 mil na conta pra pagar isso aí sabe o que o ex-prefeito deixou? Uma dívida de 2 milhões e meio de encargos sociais referente ao salário de novembro, dezembro e décimo terceiro salário”, revelou.

Diniz explicou que, além do valor líquido recebido pelo servidor, a prefeitura também é responsável pelo pagamento dos encargos sociais, como o INSS retido do trabalhador e que deve ser repassado à Receita Federal. “Ele retirou e não repassou. Ou seja, deixou 400 mil, quase 500 mil na conta e uma dívida de 2 milhões e meio. Que dinheiro foi que ficou na conta? Nada, né? Ficou uma dívida de 2 milhões que nós pagamos, Edinaldo, cidadão do Senado Madureinse, nós já pagamos mais de 4 milhões de dívidas deixadas pelo ex-gestor”, afirmou.

O prefeito justificou o pagamento das dívidas deixadas, alegando que são obrigações legais, citando como exemplo o não pagamento de três meses de energia elétrica pela gestão anterior. Ele desafiou os vereadores críticos a se manifestarem sobre os débitos salariais da gestão passada, acusando-os de “crítica seletiva”.

“Quero ver os mesmos vereadores falando sobre os débitos de salário que o ex-gestor deixou. Não abre a boca. Ou seja, a crítica é seletiva”, alfinetou.

Gerlen Diniz também mencionou a postura de alguns vereadores que votaram contra a redução dos próprios salários, insinuando que se pode esperar qualquer tipo de atitude dessas pessoas.

Ao final da entrevista, o prefeito abordou a questão dos contratos emergenciais realizados no início de sua gestão, incluindo a contratação de garis. Ele informou que a prefeitura está em processo de migração para um novo sistema de gestão de pessoal, visando regularizar a situação dos servidores contratados emergencialmente e evitar problemas com o Tribunal de Contas. Diniz destacou que a contratação para a área da educação já foi realizada através de processo seletivo.

Veja Mais