25 abril 2025

Acre inaugura ambulatório para tratar endometriose e garantir mais cuidado às mulheres

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Com foco no cuidado com a saúde das mulheres, o governo do Acre lançou um ambulatório especializado no diagnóstico e tratamento da endometriose. O novo serviço funciona na Fundação Hospitalar do Estado (Fundhacre), em parceria com a Secretaria de Saúde (Sesacre), e representa mais um passo importante na política estadual de atenção à saúde da mulher.

A endometriose é uma doença crônica que afeta cerca de 15% das mulheres em idade fértil e pode causar dores fortes, inflamações e até dificuldade para engravidar. Muitas vezes, a condição é ignorada ou descoberta tarde demais, o que atrasa o início do tratamento.

“Sentir dor todo mês não é normal. Esse ambulatório é um avanço importante para que as mulheres tenham um atendimento mais humanizado e especializado”, destacou o secretário de Saúde, Pedro Pascoal.

A presidente da Fundhacre, Sóron Steiner, reforçou que o novo serviço oferece todo o suporte necessário, desde exames de imagem até o acompanhamento médico. “Queremos acolher essas mulheres com empatia, respeito e um atendimento que realmente faça a diferença na vida delas.”

A ginecologista Fernanda Bardi, responsável pelos atendimentos no ambulatório, explicou que é importante ficar atenta aos sinais da doença, como:

  • Cólica muito forte desde a primeira menstruação;

  • Dor na relação sexual;

  • Dor para evacuar durante o período menstrual;

  • Alterações intestinais (diarreia ou prisão de ventre).

“Se a mulher sentir algum desses sintomas, o ideal é procurar o posto de saúde mais próximo. O médico da unidade fará a triagem e, se necessário, encaminhará ao ambulatório da Fundhacre para exames como ressonância e ultrassom”, disse a médica.

Como ser atendida

Como a Fundhacre não atende diretamente o público, o acesso ao ambulatório é feito por encaminhamento da unidade básica de saúde (UBS), através da regulação do SUS.

O novo serviço reforça o compromisso do Estado com a saúde das mulheres e garante atendimento digno para uma condição que ainda é pouco falada, mas que impacta a vida de muitas acreanas.

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