
O governo federal autorizou o repasse de R$ 27,4 milhões ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reforçar a segurança da sede da Corte, localizada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A liberação dos recursos foi feita por meio de medida provisória publicada nesta quinta-feira (17) no Diário Oficial da União.
O pedido foi feito pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, após o atentado com explosivo ocorrido na frente do tribunal em novembro de 2024. A solicitação contou com o apoio unânime dos demais ministros, em julgamento virtual realizado em dezembro do mesmo ano.
Segundo informações divulgadas, os recursos serão usados na contratação de novos agentes e aquisição de equipamentos de segurança. Entre os itens previstos estão:
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Nomeação de 40 agentes da Polícia Judicial – R$ 7,08 milhões
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Sistema antidrone – R$ 12 milhões
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Drone autônomo – R$ 150 mil
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Câmeras termais – R$ 120 mil
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Pinos hidráulicos – R$ 1,2 milhão
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Guaritas – R$ 30 mil
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Espectrômetro de massa – R$ 95 mil
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60 mil munições de treino – R$ 360 mil
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Aparelhos de raio-X e pórticos detectores – R$ 5,7 milhões
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Licença de software de segurança – R$ 221,8 mil
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Rádios comunicadores – R$ 425 mil
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Coldres e porta-carregadores – R$ 56 mil
Além disso, o STF anunciou no ano passado a mudança de nome da então Secretaria de Segurança para Secretaria de Polícia Judicial, seguindo o padrão de outros tribunais. A alteração reflete uma reestruturação das funções e da atuação da área, especialmente após o atentado.
Um estudo feito pela nova secretaria apontou a necessidade urgente de reforçar o efetivo e modernizar os equipamentos de segurança, mas revelou que o tribunal não tinha orçamento suficiente. Isso motivou o pedido formal ao Executivo, agora atendido com o novo repasse.