23 abril 2025

Dólar dispara e fecha a R$ 5,91 após novas ameaças de Trump à China

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Em um dia agitado no mercado internacional, o dólar voltou a subir e fechou a segunda-feira (7) cotado a R$ 5,911, o maior valor desde fevereiro. A alta veio após novas ameaças do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, contra a China, o que gerou insegurança entre investidores.

A moeda norte-americana teve alta de 1,29% (R$ 0,075). Pela manhã, chegou a cair com a circulação de uma fake news de que os EUA suspenderiam por 90 dias o aumento de tarifas sobre produtos chineses. No entanto, a informação foi desmentida pela Casa Branca, o que fez o dólar disparar novamente.

Trump anunciou que pretende impor uma nova tarifa de 50% sobre produtos chineses caso a China não cancele um aumento anterior de 34% nas tarifas — o que elevou a tensão no mercado global.

A bolsa de valores brasileira também sentiu os impactos. O Ibovespa fechou em queda de 1,31%, aos 125.588 pontos, menor nível desde 12 de março. O índice até ensaiou uma recuperação com a notícia falsa, mas caiu de vez após a confirmação da Casa Branca.

Nos Estados Unidos, os mercados recuaram, mas em menor intensidade. O Dow Jones caiu 0,91%, o S&P 500 teve leve queda de 0,23%, enquanto o Nasdaq subiu 0,10%, se recuperando após perdas recentes.

Já as bolsas asiáticas e europeias enfrentaram quedas bem mais acentuadas. Em Hong Kong, a bolsa caiu 13,22%; em Tóquio, 7,83%. Na Europa, Frankfurt recuou 4,13% e Londres, 4,38%.

Com informações da Reuters.

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