21 abril 2025

Empresa recebe verba de R$ 800 mil para construir ponte em Manoel Urbano, mas obra segue inacabada e prestadora desaparece

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Uma grave denúncia envolvendo recursos públicos e abandono de obra veio à tona em Manoel Urbano, no interior do Acre. Segundo informações repassadas por moradores e confirmadas por imagens no local, uma empresa contratada para construir uma ponte no Ramal do Ares, região do Paissandu, simplesmente desapareceu após receber mais de R$ 800 mil para executar a obra.

A denúncia foi feita por um comunicador local, que esteve no local da construção e registrou o estado de abandono da estrutura. No vídeo, é possível ver apenas um dos pilares inacabados da ponte — o que restou da promessa de ligação segura entre as duas margens do ramal.

Leia também: Obra de ponte em Manoel Urbano é abandonada, moradores denunciam falta de pagamento e irregularidades

“Mais de R$ 800 mil gastos aqui. Simplesmente a empresa sumiu com o dinheiro que foi prestado, deixando também moradores sem receber seus salários”, relatou o denunciante, mostrando a precária travessia improvisada pelos moradores com galões e madeira.

Além da obra abandonada, moradores relatam que operários contratados pela empresa não receberam o pagamento pelos serviços prestados. A ponte seria fundamental para o tráfego de moradores da região, especialmente no período chuvoso, quando o ramal fica praticamente isolado.

A situação revoltou a comunidade local, que agora cobra explicações dos responsáveis pela contratação da empresa e pela fiscalização da obra. Não há, até o momento, informações oficiais sobre abertura de inquérito ou responsabilização dos envolvidos.

Enquanto isso, famílias seguem enfrentando grandes dificuldades para atravessar de um lado ao outro do ramal, colocando em risco sua segurança e seu direito de ir e vir.

Veja a reportagem:

A equipe de reportagem seguirá acompanhando o caso e aguarda posicionamento da Prefeitura de Manoel Urbano e do Governo do Estado sobre as providências que serão tomadas para resolver o problema e punir os responsáveis.

Com informações de Marcos Brandão em parceria com YacoNews.

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