
O Palácio do Planalto confirmou nesta segunda-feira (21) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, viajarão a Roma para participar do funeral do Papa Francisco. A cerimônia, marcada para esta semana, será realizada no Vaticano e deve contar com a presença de chefes de Estado e representantes religiosos de diversos países.
Lula expressou publicamente sua tristeza pela morte do pontífice, a quem chamou de “líder espiritual corajoso, defensor dos pobres e da justiça social”. A visita ao Vaticano, segundo a Presidência, tem o objetivo de prestar homenagens em nome do povo brasileiro e reforçar os laços históricos entre o Brasil e a Santa Sé.
Durante a viagem, Lula também deve aproveitar a agenda internacional para realizar encontros bilaterais com outros líderes mundiais que estarão em Roma para as cerimônias. Dentre os nomes cotados para reuniões estão o presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente da Argentina, Javier Milei, com quem o Brasil tem buscado estreitar relações institucionais apesar das diferenças ideológicas.
Fontes do Itamaraty informaram que há negociações em andamento para uma breve audiência com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, figura influente na diplomacia vaticana. A conversa deve abordar temas como combate à fome, meio ambiente e direitos humanos, temas frequentemente abordados tanto por Lula quanto pelo Papa Francisco durante seu pontificado.
A expectativa é que a presença de Lula e Janja nas cerimônias contribua para destacar o papel do Brasil no cenário global, especialmente em temas como justiça climática e diálogo inter-religioso. Esta será a primeira viagem oficial de Lula ao Vaticano desde o início de seu terceiro mandato.