Em uma ação conjunta entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Federal (PF), um avião de pequeno porte carregado com 200 kg de entorpecentes foi interceptado nesta semana no interior do Amazonas. O caso aconteceu durante uma operação de patrulhamento aéreo na região de fronteira, como parte das estratégias de combate ao tráfico internacional de drogas.
De acordo com informações da Polícia Federal, a aeronave foi detectada em uma rota suspeita, sem plano de voo registrado, o que acionou os protocolos de defesa aérea. Dois caças A-29 Super Tucano da FAB foram mobilizados para interceptação e, após várias tentativas de comunicação ignoradas, a tripulação do avião clandestino realizou um pouso forçado em uma área de difícil acesso.
Assim que tocaram o solo, os ocupantes incendiaram o avião na tentativa de eliminar provas e fugiram rapidamente pela mata densa. A droga, que estava armazenada no interior da aeronave, não foi totalmente destruída pelo fogo e acabou sendo recuperada pelos agentes federais que chegaram pouco depois.
A operação, parte do programa de vigilância Ostium, tem como objetivo coibir crimes nas áreas de fronteira e garantir a soberania do espaço aéreo brasileiro, especialmente em regiões onde há intensa atividade de tráfico de drogas. Ações como essa têm se intensificado diante do aumento das rotas utilizadas por narcotraficantes que exploram áreas isoladas da Amazônia.
Segundo a FAB, a atuação precisa e ágil da Força Aérea foi fundamental para o sucesso da interceptação. As buscas pelos tripulantes da aeronave continuam, com apoio de equipes terrestres e sobrevoos nas áreas próximas ao local do pouso.
A Polícia Federal já iniciou a investigação para identificar os responsáveis pela carga e pela operação da aeronave. A suspeita é de que o avião tenha decolado de um país vizinho e usado uma rota clandestina para introduzir a droga no território nacional.
A apreensão de 200 kg de entorpecentes representa mais um duro golpe contra o tráfico internacional que atua na região amazônica. As autoridades reforçam que novas ações estão previstas, com vigilância reforçada em pontos estratégicos, e que a cooperação entre as forças armadas e a polícia seguirá ativa para impedir o avanço do crime organizado nas fronteiras brasileiras.
