24 maio 2025

Estudo aponta que mais áreas verdes reduzem internações por problemas respiratórios

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(Foto: Joel Vodell/Unsplash).

Uma pesquisa realizada no Paraná apontou que cidades com mais áreas de conservação ambiental registram menos internações hospitalares por doenças respiratórias, como asma e bronquite. O estudo analisou dados de 397 municípios do estado e revelou uma forte relação entre cobertura vegetal e a saúde da população.

De acordo com os pesquisadores, as árvores ajudam a melhorar a qualidade do ar ao reter partículas poluentes e liberar oxigênio por meio da fotossíntese. Além disso, elas aumentam a umidade do ambiente, o que contribui para um ar mais limpo e saudável.

“A árvore intercepta partículas e melhora a qualidade do ar. Quanto mais vegetação, menos internações”, explica Luciene Araújo, uma das responsáveis pela pesquisa. Ela destaca que as áreas de conservação têm um efeito protetor direto sobre a saúde respiratória das pessoas.

Esse resultado é ainda mais importante diante dos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que apontam que 99% da população mundial respira ar fora dos padrões seguros de qualidade.

A chamada infraestrutura verde urbana — como praças, parques e ruas arborizadas — oferece serviços ambientais fundamentais, como a redução da poluição do ar. No Paraná, onde já existe uma política pública de compensação a proprietários que mantêm matas nativas em pé, os dados do estudo reforçam a eficácia dessa estratégia.

Segundo Luciene Araújo, investir em áreas verdes pode gerar benefícios não só para o meio ambiente, mas também para a saúde pública, com a redução de gastos hospitalares e melhora da qualidade de vida da população.

Informações via CNN Brasil.

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