O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em discurso recente, que a economia brasileira não poderá crescer de forma sustentável enquanto a riqueza permanecer concentrada nas mãos de uma minoria. Segundo ele, é fundamental promover a redistribuição de renda e garantir que os trabalhadores e as famílias de baixa renda tenham maior poder de consumo.
A declaração de Lula reforça uma das principais bandeiras de seus governos: o combate à desigualdade social por meio de políticas públicas que ampliem o acesso a direitos básicos e promovam a inclusão econômica da população mais vulnerável. Para o presidente, o crescimento do país passa necessariamente pelo fortalecimento do mercado interno, o que só acontece quando mais brasileiros têm dinheiro para gastar.
“O dinheiro precisa circular. Ele precisa estar na mão do povo, na mão de quem consome no mercado, na padaria, na farmácia. Se fica parado na conta dos ricos, a economia não gira”, afirmou o presidente durante um evento com representantes de movimentos sociais.
Ainda segundo Lula, as iniciativas de transferência de renda, programas de crédito, valorização do salário mínimo e incentivo à geração de empregos são pilares indispensáveis para impulsionar a economia. Ele reiterou que investir nos mais pobres não é gasto, mas sim estratégia para gerar crescimento real.
O presidente também mencionou que o Brasil enfrenta há décadas uma estrutura econômica desigual, onde poucos concentram a maior parte da riqueza nacional. Para ele, mudar esse cenário exige coragem política e compromisso com a justiça social. “Não há democracia plena enquanto milhões vivem em condições de pobreza extrema”, declarou.
Nos últimos meses, o governo federal ampliou o alcance do programa Bolsa Família, criou incentivos para micro e pequenas empresas e retomou investimentos públicos com foco no desenvolvimento regional. As ações, segundo o Planalto, têm como objetivo criar um ciclo virtuoso de geração de emprego, consumo e arrecadação.
Lula encerrou sua fala afirmando que a construção de um país mais justo passa pelo empoderamento da classe trabalhadora e pela valorização de políticas que promovam oportunidades iguais para todos. “A economia não é um número frio. Ela é feita por gente, e para dar certo, precisa ser pensada a partir da vida real das pessoas.”
A fala do presidente repercute no cenário político e econômico, abrindo discussões sobre as prioridades do governo e os rumos da política fiscal, especialmente em um momento de desafios no equilíbrio das contas públicas.