Dezessete moradores de Sena Madureira estão atualmente em tratamento contra a hanseníase, segundo dados recentes da Saúde Pública. A doença, que é infecciosa e contagiosa, é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, podendo provocar lesões, perda de sensibilidade e, nos casos não tratados, deformidades físicas.
O tratamento, que é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), exige o uso diário de medicamentos durante um período de 12 meses.
De acordo com a coordenadora do programa municipal de combate à hanseníase, Laura Maria, o cenário atual em Sena Madureira é de controle. “Todos os pacientes em tratamento estão sendo acompanhados. O mais importante é reforçar que a hanseníase tem cura e que o tratamento, quando seguido corretamente, interrompe a transmissão”, afirmou.
Laura também falou sobre o preconceito que ainda cerca a doença, considerada uma das mais antigas da história da humanidade. “Infelizmente, ainda existe muito estigma. As pessoas têm medo por falta de informação. Quando a pessoa começa a tratar, ela deixa de transmitir a doença. Por isso, é essencial seguir o tratamento até o fim”, destacou.
Além do atendimento nas unidades básicas de saúde do município, os pacientes que necessitam de acompanhamento especializado são encaminhados para Rio Branco, onde passam por avaliação com dermatologistas.