Indiciado pela Polícia Federal (PF) por prevaricação e coação no curso do inquérito da “Abin Paralela”, o atual diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa, deve ter seu futuro no cargo definido nos próximos dias.
Integrantes do Palácio do Planalto afirmam que, embora seja subordinado à Casa Civil, a decisão sobre demitir ou não Corrêa será tomada diretamente pelo presidente Lula, de quem partiu diretamente a indicação do diretor.
4 imagens

Fechar modal.

Vinícius Schmidt/Metrópoles
Ricardo Stuckert / PR
Ricardo Stuckert/PR
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
Na avaliação de auxiliares de Lula, Corrêa tem ao menos dois trunfos para se manter no cargo. O primeiro seria o fato de ainda não ter sido denunciado pelo Ministério Público no inquérito “Abin Paralela”.
O segundo trunfo seria justamente o fato de o atual diretor-geral da Abin manter uma boa relação com Lula, com quem já trabalhou em governos anteriores. Corrêa é considerado uma indicação pessoal do petista no governo.
O indiciamento
Corrêa foi indiciado pela PF na terça-feira (17) por prevaricação e coação no curso do processo do inquérito que investiga uma estrutura paralela na Abin para investigar opositores no governo Jair Bolsonaro.
Segundo informações da Polícia Federal, diretor-geral teria tentado atrapalhar as investigações sobre o caso. Além de Côrrea, outros nomes da atual cúpula da Abin indicados no governo Lula também foram indiciados.






