18 julho 2025

Participante do grupo Legendários morre após passar mal durante trilha em MT

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Participante do grupo Legendários morre após passar mal durante trilha em MT — Foto: Reprodução

Rodrigo Nunes de Oliveira, de 40 anos, morreu após sofrer uma crise convulsiva durante uma trilha com o grupo cristão Legendários, realizada em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, neste sábado (28). O evento contava com a participação de cerca de 150 homens.

Segundo o Hospital Regional do município, Rodrigo chegou à unidade de saúde logo após a convulsão. Ele foi intubado, mas morreu horas depois.

Conforme a organização do movimento, a principal atividade é o TOP (Track Outdoor de Potencial), uma imersão de 72 horas na natureza, com desafios. Os custos para participar das atividades variam entre R$ 450 e R$ 81 mil, dependendo do local e da estrutura do evento.

Os organizadores do movimento cristão não se manifestaram sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

Rodrigo trabalhava em uma empresa de segurança do trabalho. Nas redes sociais, ele se apresentava como casado, pai de dois filhos e cristão metodista. O corpo de Rodrigo foi sepultado no cemitério da Vila Aurora.

O que é o grupo Legendários?

 

O Movimento Legendários, fundado em 2015 na Guatemala pelo pastor Chepe Putzu, tem ganhado destaque no Brasil ao propor uma jornada de transformação para homens, baseada em princípios cristãos e desafios físicos intensos.

Segundo Putzu, o Legendários é “um movimento de homens que busca restaurar o desenho original do homem: um líder que ama, honra e une”. O lema “AHU” — Amor, Honra e Unidade — sintetiza os valores promovidos pelo grupo.

De acordo com o líder, o objetivo é “promover virtudes consideradas fundamentais para a formação do caráter masculino”.

“São virtudes esquecidas que podemos ter. Isto se baseia em princípios cristãos, porque o Movimento busca resgatar e restaurar essa essência do homem como líder, mas também do homem como ajudador, como servo dentro de sua família e dentro de toda a sociedade.”

Por Vitória Maria, TV Centro América/G1

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