Começaram nesta segunda-feira (30) as inscrições para o segundo semestre do ProUni (Programa Universidade para Todos). Nesta edição, serão ofertadas mais de 200 mil bolsas de estudo — entre integrais e parciais — em cursos de graduação de instituições privadas de ensino superior em todo o país.
As inscrições seguem abertas até o dia 4 de julho e devem ser feitas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Ao acessar o site, o estudante deve clicar em “inscreva-se” e fazer login com sua conta na plataforma gov.br.
De acordo com o Ministério da Educação, o curso de Administração lidera em número de bolsas disponíveis, com 13.774 vagas (sendo 9.275 integrais e 4.499 parciais).
Em seguida, aparecem:
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Direito: 13.152 bolsas (4.277 integrais e 8.875 parciais)
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Pedagogia: 11.339 bolsas (8.465 integrais e 2.874 parciais)
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Educação Física: 8.939 bolsas (6.063 integrais e 2.876 parciais)
Para se inscrever no ProUni, é necessário:
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Ter participado de uma das duas últimas edições do Enem (2023 ou 2024);
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Ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas provas do exame;
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Não ter zerado a redação;
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Não ter participado do Enem na condição de treineiro.
Além disso, o candidato deve se encaixar em critérios de renda:
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Para bolsa integral (100%), a renda familiar bruta mensal por pessoa deve ser de até 1,5 salário mínimo (R$ 2.277);
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Para bolsa parcial (50%), a renda deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa (R$ 4.554).
O estudante também deve atender a pelo menos uma das seguintes condições:
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Ter cursado todo o ensino médio em escola pública;
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Ter feito todo o ensino médio em escola privada como bolsista integral;
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Ter cursado parte do ensino médio em escola pública e parte em privada como bolsista (integral ou parcial);
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Ter feito todo o ensino médio em escola privada como bolsista parcial ou sem bolsa;
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Ser pessoa com deficiência;
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Ser professor da rede pública, caso concorra a bolsas em cursos de licenciatura ou pedagogia (nesse caso, o critério de renda não se aplica).
O ProUni é um dos principais programas de acesso ao ensino superior no Brasil, e busca ampliar as oportunidades para estudantes de baixa renda que desejam cursar uma faculdade particular com auxílio financeiro do governo federal.
