26 julho 2025

TRUCULÊNCIA: Gestão do SINTEAC de Sena silencia grupo de WhatsApp e expulsa opositores após matéria sobre pagamentos em conta pessoal do presidente

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A crise no SINTEAC de Sena Madureira ganhou um novo e polêmico capítulo. Após a repercussão da matéria do YacoNews que revelou denúncias de pagamentos feitos diretamente na conta pessoal do presidente do sindicato, Djalma Ortiz, sócios afirmam que o grupo de WhatsApp oficial da entidade — usado tradicionalmente para comunicação com os sindicalizados — foi silenciado e membros da chapa opositora foram removidos de forma arbitrária pelos administradores, todos ligados à atual gestão, que busca a reeleição.

A atitude foi encarada como um ato de truculência e censura pelos sócios, que viram a manobra como uma forma de abafar o debate e impedir manifestações críticas dentro do próprio espaço institucional da categoria. “Isso aí foi por causa da matéria. Estava tendo uma discussão saudável no grupo do Sinteac, e aí os administradores da chapa dele removeram a gente e calaram o grupo. Isso é um desrespeito com a categoria”, relatou um sindicalizado ao YacoNews.

Segundo ele, o grupo foi transformado em um palco de propaganda exclusiva da atual diretoria, sem espaço para posicionamentos divergentes:

“É como ir para um show e não poder cantar. Só olhar o cantor. A gente não pode mais falar nada. O grupo é da categoria, não é da chapa deles. Nós somos sindicalizados, ninguém pediu para sair.”

Diante da situação, há relatos de sindicalizados que estão entrando em contato com o Ministério Público para buscar orientações legais, incluindo pedido de desbloqueio ou restabelecimento da participação no grupo institucional do sindicato.

A escalada do conflito evidencia o clima de tensão e insatisfação que se instalou dentro da entidade, especialmente em um momento de eleições internas, onde a transparência e a pluralidade de ideias deveriam ser preservadas.

A atual gestão do SINTEAC ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão de silenciar o grupo nem sobre as exclusões. O espaço segue aberto para manifestação. Enquanto isso, cresce entre os sindicalizados o sentimento de censura, aparelhamento e falta de democracia dentro do sindicato.

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