O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, condenou nesta quarta-feira (30/7) a decisão dos Estados Unidos (EUA) de aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky. Em nota oficial divulgada em suas redes sociais, Messias afirmou que a medida é “arbitrária e injustificável” e representa “um grave e inaceitável ataque à soberania do nosso país”.
“Merece forte repúdio qualquer tentativa de intimidação do Poder Judiciário brasileiro, sobretudo quando voltada a afetar a integridade do exercício de suas funções constitucionais”, afirmou o chefe da AGU. “Manifesto minha integral solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes diante de medidas que atentam contra a autoridade e a independência de nossas instituições”, pontuou.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Jorge Messias, advogado-geral da UniãoReprodução/Agência Brasil Ministro Alexandre de Moraes é alvo da Lei MagnitskyFoto: Givaldo Barbosa Jorge Messias, advogado-geral da União do governo LulaFoto: José Cruz/Agência Brasil Alexandre de MoraesReprodução: Agência Brasil Advogado-geral da União, Jorge MessiasReprodução Moraes dá 24h para Bolsonaro explicar violação de medidas e alerta sobre risco de prisãoReprodução/Agência Brasil
Voltar
Próximo
Leia Também
Esportes
Carrascal chega no Rio nesta quarta (30/7) para assinar com o Flamengo
Cultura
Novo filme de Adam Sandler, “Um Maluco no Golfe 2” registra recorde na Netflix
Famosos
V, do BTS, pede mais segurança e respeito dos fãs em aeroportos
Política
Sanção de Trump a Moraes provoca reações de políticos brasileiros
Messias reforçou que a independência judicial é um dos pilares fundamentais da democracia e alertou que o Brasil não aceitará interferências externas. “Nós, brasileiros, jamais admitiremos sofrer assédio político contra quem aqui cumpre seu dever constitucional. Não nos curvaremos a pressões ilegítimas, que tentam macular a honra e diminuir a grandeza de nossa nação soberana”, disse.
Segundo ele, o governo federal adotará “todas as medidas adequadas” para proteger o Estado brasileiro e o Judiciário. “Serão adotadas de forma ponderada e consciente nos fóruns e momentos adequados”, completou. A nota foi encerrada com um recado direto: “Soberania não se negocia”.