Alvo de uma operação policial e de um mandato de prisão preventiva, o rapper Oruam usou as redes sociais na tarde desta terça-feira (22/7) para afirmar que vai se entregar às autoridades. “Não sou bandido”, escreveu o cantor. Mais cedo, em nota enviada ao portal LeoDias, o cantor já havia se pronunciado contra a decisão da Justiça e acusado estar sendo alvo de perseguição e abuso de autoridade.
“Os policiais estavam com tanta raiva que apontaram a arma pra minha cachorra que estava latindo assustada. Saíram invadindo o quarto que durmo com minha noiva, com ela sozinha no quarto, e meu amigo teve que subir correndo para acompanhar ela. Eles entraram de fuzil e sem farda na minha casa”, afirmou.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Oruam e secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Felipe CuriFoto: Reprodução/Instagram e TV Globo MC Poze se manifesta sobre operação na casa de OruamFoto/Instagram Oruam aponta perseguição após operação policialFoto/Instagram/ Oruam aponta perseguição após operação policialFoto/Instagram/ MC Poze se manifesta sobre operação na casa de OruamFoto/instagram/@pozevidalouca MC Poze se manifesta sobre operação na casa de OruamFoto/instagram/@pozevidalouca OruamReprodução / Instagram: @reserva.oruam OruamReprodução: Record TV OruamFoto: Reprodução/Instagram OruamOruam – Foto: Reprodução/Instagram @oruam_
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Ainda segundo o artista, a abordagem policial foi marcada por violência e ameaças. “Eles só afirmavam que a gente era bandido e toda vez que eu abri a boca pra falar que sou artista, eu apanhava. Essa é uma perseguição nitidamente racista, eles vasculharam tudo e não encontraram absolutamente nada ilegal, e agora, os meus pertences?”, declarou o artista.
O cantor ainda rebateu o discurso oficial dos agentes de segurança da capital carioca. “Os policiais nos trataram de forma extremamente preconceituosa, nos chamando de ‘marginais’ e diversos outros xingamentos seguidos de agressões físicas. Ser um ‘artista periférico’ — termo do qual tenho orgulho, pois representa minha origem e minha trajetória — foi usado de forma pejorativa e preconceituosa pelo secretário estadual da Polícia Civil, Felipe Curi, que também me caluniou, acusando-me de ser marginal, criminoso, bandido e delinquente, além de me associar ao tráfico de drogas sem qualquer prova ou fundamento.”
“Com que base esse secretário afirma isso após tudo que fizeram na minha casa e não encontraram nada? A lei tem cor e só vale pra preto. Vocês não estão preparados pra pretos no topo”, completou.