14 agosto 2025

“Colômbia” vira réu por assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira

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A Justiça Federal tornou réu, na última segunda-feira (22/7), Ruben Dario Villar, o Colômbia, acusado de ser mandante dos crimes que levaram a morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, que estavam em missão na região do Vale do Javari, Amazonas.

9 imagensProtesto em Londres pede que autoridades brasileiras elucidem o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno AraújoSian Phillips, Gareth Phillips e Paul Sherwood, parentes do jornalista britânico, participam do protestoDomonique Davies (direita), sobrinha de Dom Phillips, chora pelo tioProtesto foi feito em frente à embaixada brasileira em LondresFechar modal.1 de 9

Jornalista e indigenista foram assassinados no Amazonas

Cris Faga/NurPhoto via Getty Images2 de 9

Igo Estrela/Metrópoles3 de 9

Protesto em Londres pede que autoridades brasileiras elucidem o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Araújo

Photo by Victoria Jones/PA Images via Getty Images4 de 9

Sian Phillips, Gareth Phillips e Paul Sherwood, parentes do jornalista britânico, participam do protesto

Photo by Victoria Jones/PA Images via Getty Images5 de 9

Domonique Davies (direita), sobrinha de Dom Phillips, chora pelo tio

Photo by Victoria Jones/PA Images via Getty Images6 de 9

Protesto foi feito em frente à embaixada brasileira em Londres

Photo by Victoria Jones/PA Images via Getty Images7 de 9

Arquivo pessoal8 de 9

Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno

Redes sociais/reprodução9 de 9

Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

Twitter/Reprodução

Colômbia era líder e financiador de uma associação criminosa armada dedicada à prática de pesca ilegal. O produto era exportado para países vizinhos. O Ministério Público Federal (MPF) entregou a denúncia à Justiça no último dia 5 de junho, data quando o crime completou 5 anos.

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De acordo com o MPF, Colômbia, por meio das ações de Amarildo da Costa Oliveira, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira, que agiam sob o comando do denunciado, matou, por motivo torpe, mediante emboscada e com recurso que dificultou a defesa dos ofendidos, o indigenista Bruno da Cunha Pereira e o jornalista britânico Dominic Mark Phillips. Dom acabou sendo morto como queima de arquivo, para não haver testemunha do crime.

À época do inquérito da Polícia Federal (PF) Bruno Pereira era servidor da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e estava atrapalhando os negócios da organização criminosa, por causa do seu trabalho de fiscalização. Bruno servia de guia do jornalista, que escrevia um livro sobre a Amazônia.

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Segundo as investigações, Colômbia era líder de uma organização criminosa que operava de forma estruturada e hierarquizada, visando a obtenção de lucro por meio da pesca e da caça ilegais na Terra Indígena Vale do Javari. O acusado fornecia os recursos materiais, como embarcações, armamento e combustível, necessários à pesca e à caça ilegais e, posteriormente, garantia a aquisição dos produtos ilícitos que eram por ele revendidos em território peruano e colombiano.

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