Cantor e locutor de rodeios, Cuiabano Lima apresentou a gravação do DVD “Deixa o Barulho”, da dupla João Bosco & Vinícius, na última quarta-feira (16/7). Entrevistado pelo titular do portal LeoDias, o profissional citou a importância da comunicação no universo sertanejo e o papel estratégico que desempenha ao conectar o público com o evento, artistas e marcas.
O artista elogiou o trabalho de Leo Dias e ressaltou como foi importante a versatilidade do jornalista para o movimento dos rodeios. “A sua inteligência, sua capacidade de causar desejo… Então, o que é que o Cuiabano Lima faz ali também? É causar desejo, expectativa nas pessoas”, pontuou.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Cuiabano LimaPortal LeoDias João Bosco, dupla sertaneja de Vinícius, em entrevista para Leo Dias na gravação do DVD “Deixa o Barulho”Portal LeoDias Vinícius, dupla sertaneja de João Bosco, em entrevista para Leo Dias na gravação do DVD “Deixa o Barulho”Portal LeoDias Na gravação do DVD “Deixa o Barulho”, João Bosco e Vinícius deram entrevista para Leo DiasPortal LeoDias João Bosco e ViníciusReprodução/@grizzledmaker (Thiago Almeida) “Eu Mereci” é o presente de João Bosco & Vinícius para os fãs de todo o Brasil (Foto: Flaney)
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Inclusive, o profissional ainda esclareceu que a ideia é mesmo crescer a expectativa para esses momentos. “Você vender bem o produto, a festa, as marcas, o patrocinador, o projeto, a família, as pessoas, o entretenimento, a vive…”, acrescentou o entrevistado.
“A gente, quando comunica, está nos grandes eventos, vai lá para mostrar o melhor do evento e eu vou lá para verbalizar o evento”, declarou. Com uma voz extremamente marcante, Cuiabano Lima recordou que começou no meio entre 1993 e 1994 nas rádios, mas, em 1995, fez o filme “Buena Sorte”, com Marcos Palmeira.
“Ficamos brothers, morei no Rio, no Jardim Botânico… Fiz o Sítio do Pica-Pau Amarelo, fiz uma pancada de coisas, filmes publicitários… A minha base foi muito dentro da Globo, por exemplo, fui para o Nordeste narrar vaquejada, fiz 10 anos. Comecei a fazer rodeios, aí quando foi a virada de chave: Caldas Country, Caldas Novas e Villa Mix”, começou dizendo.
Cuiabano Lima lembra de quando reconheceu que estava famoso
O locutor disse que reconheceu a fama por conta dos festivais de música, já que muitas coisas aconteceram desde então. “O artista vale aquilo que ele põe na porta, a bilheteria… Não adianta ele cobrar R$ 2 milhões e não fazer R$ 2 milhões na porta”, pontuou.
Cuiabano ressaltou casos de Henrique & Juliano, Jorge & Mateus, Hugo & Guilherme e muitos outros que entenderam o que essa questão significa. Inclusive, o profissional acredita que o preconceito com os rodeios diminuiu nas capitais. “Eu falava muito disso no Rio. Quando eu frequentava o Rio entre 1998 e 2003, eu falava assim: ‘Sempre a galera é de frente para o mar e de costas para o Brasil’. O agronegócio bancando a conta, fazendo a coisa acontecer, levando alimento para as mesas, a música sertaneja o estilo mais ouvido do país e ninguém dava valor… Até vir o Alok do eletrônico para o rodeio”, concluiu.