14 dezembro 2025

Deputados federais do Acre já gastaram R$ 5,4 milhões com verbas públicas em 2025, aponta Portal da Transparência

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Entre janeiro e julho de 2025, os oito deputados federais do Acre utilizaram mais de R$ 5,4 milhões de recursos públicos somando os gastos com o chamado “cotão” — a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar — e a verba de gabinete, segundo levantamento com base nos dados oficiais da Câmara dos Deputados.

Desse total, R$ 1.980.207,08 referem-se à cota parlamentar, que cobre despesas como passagens aéreas, locação de veículos, combustíveis, consultorias e divulgação das atividades parlamentares. Já a verba de gabinete, usada principalmente para pagar assessores, consumiu cerca de R$ 3,4 milhões entre janeiro e maio.

Além dessas verbas, cada parlamentar recebe salário bruto mensal de R$ 46 mil.

Antônia Lúcia lidera gastos com a cota

A deputada Antônia Lúcia (Republicanos) foi quem mais utilizou a cota nos sete primeiros meses do ano, acumulando R$ 303.775,80. O mês com maior gasto foi maio, com R$ 60.747,70.

Confira os valores mensais da deputada:

  • Janeiro: R$ 38.699,07

  • Fevereiro: R$ 45.531,03

  • Março: R$ 54.866,80

  • Abril: R$ 36.947,20

  • Maio: R$ 60.747,70

  • Junho: R$ 21.996,00

  • Julho: R$ 44.988,00

Logo atrás está Roberto Duarte (Republicanos), com R$ 283.166,00, sendo fevereiro o mês de maior gasto (R$ 55.513,42). Em terceiro aparece o Coronel Ulysses (União Brasil), com R$ 258.890,87 até junho.

Veja os demais deputados e seus gastos com o cotão:

  • Eduardo Velloso (União Brasil): R$ 242.764,83

  • Zezinho Barbary (Progressistas): R$ 240.091,98

  • Socorro Neri (Progressistas): R$ 237.480,28

Os dados detalhados estão disponíveis no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, com valores individualizados por mês e por parlamentar.

Dinheiro público em debate

Os recursos da cota parlamentar e da verba de gabinete são legalmente previstos, mas frequentemente geram debate entre eleitores, especialmente diante de crises econômicas e cortes orçamentários em áreas como saúde, educação e segurança.

A sociedade civil e órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU), defendem o uso transparente e responsável dessas verbas, com prestação de contas rigorosa.

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