7 dezembro 2025

Em meio à crise com Bolsonaro, PL se reúne na Câmara e divulga novas medidas

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O Partido Liberal interrompeu o recesso parlamentar e se reuniu na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (21), para traçar estratégias de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro contra as medidas impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A ação foi classificada pelo líder da sigla na Câmara, deputado Sóstenes Calvalcante (PL-RJ), como defesa do país contra a “ditadura da toga”.

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A reunião, que contou com a presença de Jair Bolsonaro, definiu que a oposição ao governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva vai trabalhar para aprovar o projeto Lei que prevê anistia para os condenados no processo de golpe de Estado, em julgamento no STF.

“A ditadura da toga se instalou no Brasil através de um governo executivo irresponsável, com alguns membros do Supremo Tribunal Federal”, disse Sóstenes Cavalcante.

Os parlamentares do PL também decidiram lutar pela aprovação da PEC 333/2017. A proposta limita o foro privilegiado aos chefes dos poderes da república. Ou seja, se aprovada, a medida pode deixar os ministros do STF sem privilégios em ações na Justiça.

“Temos mais de 60 parlamentares respondendo processos no STF, além de esdrúxulos conhecidos, os inquéritos do fim do mundo e que estão centralizados na mão de um único ministro do STF. O nome dele é Alexandre de Moraes”, explicou.

O PL também vai organizar a comunicação e a coordenação de mobilizações, por meio de comissões; no Congresso Nacional e fora dele. A primeira comissão a ser criada pretende unificar a comunicação entre os parlamentares para tornar a mensagens do partido mais fortes e ágeis junto ao eleitorado.

Outra comissão do partido vai abrir canal de comunicação interna entre os parlamentares para tonar a defesa dos projetos e matérias, em análise na Câmara e no Senado, mais forte.

Por fim, o PL pretende criar um grupo de trabalho para organizar e coordenar as mobilizações sociais a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro nas ruas do país.

“A partir de agora, nós teremos estratégias de comunicação e daremos voz ao presidente Bolsonaro. Ele não tem apenas um exército de parlamentares, ele tem milhões de pessoas nas ruas que darão voz a ele, que o STF decidiu censurá-lo”, concluiu o líder do PL.

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