O embaixador e a embaixatriz da República de Ruanda no Brasil, Lawrence Manzi e Annet Baingana, celebraram o Kwibohora 31, uma das datas mais significativas da história contemporânea do país, na última quinta-feira (10/7). Realizada no espaço Villa Rizza, a grande festa foi prestigiada por autoridades, representantes do corpo diplomático, parceiros e membros da sociedade civil.
Comemorado em 4 de julho, o Dia da Libertação marca o fim do regime genocida e o início de uma nova era, na qual todos os ruandeses desfrutam de direitos iguais, livres da marginalização e exclusão sistemáticas. Desde então, a data significa não apenas o fim de um conflito, mas o começo de um projeto nacional baseado em paz, desenvolvimento e dignidade humana.
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Em torno do tema A Jornada de Ruanda Continua — que reflete o progresso contínuo do país desde 1994 —, o 31º aniversário do Dia da Libertação é a segunda celebração oficial do Kwibohora na capital. O encontro consolida uma nova fase na presença diplomática de Ruanda no Brasil, aprofundando o diálogo político e econômico entre as duas nações.
Em momento de fala, o embaixador Lawrence Manzi destacou que a ocasião, além de honrar a libertação de Ruanda, contempla os 63 anos da independência do país, comemorada em 1º de julho. Segundo ele, para Ruanda, os 31 anos foram transformadores e representaram “uma vida de escolhas conscientes e mudanças extraordinárias”.

“Ruanda continua crescendo e evoluindo, carregando a confiança do seu povo, o respeito dos parceiros globais, e uma visão clara que guia cada passo rumo a um futuro promissor”
Lawrence Manz, embaixador da República de Ruanda no Brasil
O anfitrião ainda abordou a relação do país com o território brasileiro, cuja parceria cresceu significativamente. “O Brasil abriu sua embaixada em Ruanda”, exemplificou. “E o Acordo de Cooperação Técnica Brasil-Ruanda entrou em vigor”, acrescentou.
“Nossos setores privados estão se engajando não apenas com investimentos, mas também com transferência de conhecimentos e habilidades”, continuou Manzi.
Por fim, o diplomata ressaltou que Ruanda juntou-se ao Brasil como membro fundador da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, durante a presidência brasileira no G20, e tornou-se membro de seu Conselho de Campeões. “Estamos unidos na construção de sistemas alimentares resilientes e no avanço do desenvolvimento sustentável”, pontuou.
Durante o evento, os convidados ainda foram surpreendidos com a apresentação de uma dança tradicional de Ruanda, que transmitiu a vibrante expressão de alegria, história e identidade típicas da região.



Dança típica de Ruanda
Wey Alves/Metrópoles
Dança típica de Ruanda
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Dança típica de Ruanda
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Dança típica de Ruanda
Wey Alves/Metrópoles
Dança típica de Ruanda
Wey Alves/Metrópoles
Dança típica de Ruanda
Wey Alves/Metrópoles
Dança típica de Ruanda
Wey Alves/Metrópoles
Dança típica de Ruanda
Wey Alves/Metrópoles
Presente na celebração, Carlos Sérgio Sobral Duarte, secretário de África e Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, também discursou para o público, enfatizando, dentre os principais temas, que, desde 1994, Ruanda “tem mostrado ao mundo que é possível construir uma nação baseada na justiça, na igualdade e na força de vontade do seu povo”.
É uma nação em que o passado não é esquecido, mas utilizado como ferramenta de aprendizado, crescimento e construção de um mundo melhor”, declarou.

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