Uma denúncia sobre a ausência de mediador escolar para um aluno autista em uma escola da zona rural de Porto Acre tem gerado preocupação entre familiares e profissionais da educação. Segundo relatos, a criança, que necessita de acompanhamento especializado para garantir sua permanência e aprendizagem em sala de aula, está frequentando as aulas sem o suporte necessário.
O caso evidencia desafios enfrentados por estudantes com deficiência no acesso a uma educação inclusiva, especialmente em áreas mais afastadas. A figura do mediador é essencial para auxiliar na adaptação do conteúdo, na socialização e no acompanhamento das atividades pedagógicas, conforme previsto na Política Nacional de Educação Especial.
A situação foi comunicada à direção da escola e à Secretaria Municipal de Educação, que ainda não se pronunciou oficialmente. Organizações ligadas à defesa dos direitos da pessoa com deficiência têm cobrado providências e o cumprimento das garantias legais estabelecidas para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Moradores e familiares aguardam uma solução urgente para que o aluno tenha assegurado o direito à educação de forma plena, com as condições de apoio previstas na legislação.