Durante audiência de custódia realizada nesta semana, o Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar decidiu manter preso o homem acusado de atropelar e matar uma servidora pública, após uma confusão generalizada ocorrida na saída de um bar, na madrugada do dia 21 de junho.
A juíza substituta Hellen Rosa, que responde pela unidade judiciária, homologou a prisão efetuada na noite de terça-feira, 17, e considerou que a atuação das forças de segurança foi legal, sem indícios de maus-tratos, tortura ou qualquer irregularidade que pudesse anular o procedimento.
Como já havia uma decisão anterior que decretava a prisão temporária do acusado, válida por cinco dias, a magistrada entendeu haver indícios suficientes para converter a medida em prisão preventiva. A conversão foi baseada na necessidade de garantir a aplicação da lei penal e assegurar o andamento regular da investigação criminal.
A defesa tentou, durante a audiência, obter a liberdade provisória do investigado, mas o pedido foi negado pela juíza.
O mandado de prisão temporária havia sido expedido desde o dia 23 de junho, mas o acusado só se entregou após uma operação da polícia realizada em propriedades rurais de seus familiares, no município de Bujari.
Mesmo tendo o direito de recorrer das decisões judiciais, o acusado deverá permanecer preso enquanto responde ao processo.