No mesmo dia em que o governo Lula judicializou a derrubada do IOF, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ganhou das bancadas do PSol e do PL uma nova arma para pressionar o Palácio do Planalto.
Como a coluna noticiou mais cedo, deputados bolsonaristas e psolistas protocolaram uma série de pedidos para derrubar mais um decreto de Lula. Desta vez, sobre o BPC, o Benefício de Prestação Continuada.



Presidente da Câmara, Hugo Motta, conversa com líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE), no plenário da Câmara
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Hugo Motta, presidente da Câmara
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Hugo Motta, presidente da Câmara
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Hugo Motta, presidente da Câmara
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O BPC é um benefício de um salário mínimo pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. O instrumento está diretamente ligado ao discurso de Lula de proteção aos pobres e mais necessitados.
O governo, entretanto, editou um decreto em julho para tentar diminuir o número de beneficiários. O decreto atualiza a base de cálculo do BPC, incluindo rendimentos até então não computados, como o Bolsa Família.
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O mesmo PSOL que acionou o STF para reverter a derrubada do IOF, contudo, se juntou ao PL de Jair Bolsoanro para derrubar esse decreto do governo Lula com as novas regras para o BPC.
Com isso, deram ao atual presidente da Câmara uma nova arma para aumentar a pressão contra o governo federal durante a disputa envolvendo o IOF, que agora foi parar no STF.
Motta ganha ainda uma ferramenta para reagir ao discurso do PT em defesa do aumento do IOF. Nas redes, petistas tentam vender a tese de que o deputado paraibano protege os ricos de taxações.









