Manoel Marins, pai da publicitária Juliana Marins, que morreu aos 26 anos após sofrer queda em trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, usou as redes sociais na tarde deste sábado (5/7), para agradecer o apoio em que ele e sua família vêm recebendo dos brasileiros desde o acidente, que ocorreu no dia 24 de junho. O velório da publicitária, que foi enterrada na última sexta-feira (4/7), no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi restrito às pessoas próximas.
“Ontem, finalmente, conseguimos sepultar o corpo da Juliana, nossa filha amada. E eu quero agradecer a todos que nos ajudaram de alguma forma, a todo o povo brasileiro, a todos que ecoaram nossas dores, nossos pedidos, nossas solicitações, assim que soubemos do acidente e também depois, para poder resgatar o corpo da Juliana e trazê-lo para o Brasil. Muito obrigado, obrigado a todos, obrigado ao povo brasileiro, obrigado a quem pode nos ajudar, obrigado a quem louvou por nós. Gratidão eterna a todos vocês”, diz Manoel, com a voz embargada.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Juliana Marins morreu após sofrer uma queda em trilha na IndonésiaFoto: Instagram Guia tailandês deixa flores no monte da Indonésia onde Juliana Marins caiuReprodução/Instagram Família e amigos chegaram ao velório na manhã desta sexta-feira (4/7)Foto: Rafael Nascimento/g1 Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil e será sepultado em NiteróiReprodução: Instagram Juliana Marins e irmã, Mariana MarinsReprodução: Instagram Juliana Marins e os paisReprodução / Instagram
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O desejo de Juliana era ser cremada, mas os pais decidiram pelo enterro, porque a morte ainda está sendo investigada, e uma nova autópsia pode ser necessária. A família reclama da demora no resgate no Monte Rinjani e pretende levar o caso a tribunais internacionais. Para isso, aguarda o resultado do exame feito pelo Instituto Médico Legal do Rio. No momento, eles têm o objetivo de confrontar o laudo feito na Indonésia com as conclusões da perícia feita no Brasil.
De acordo com o médico legista Ida Bagus Putu Alit, do hospital Bali Mandar, Juliana Marins ficou quatro dias ferida até morrer, “De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h (14h do dia 24 e 2h do dia 25, no horário de Brasília)”, disse o especialista à BBC News. Isso contradiz a Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), que havia dito que ela morreu na noite do dia 24.
“Ela deixou muito amor”
Mariana Marins, irmã de Juliana, fez um desabafo emocionado durante o velório. Ela contou ao G1 que a relação entre as duas era muito próxima e que ela já está com saudades. “Juliana era uma força que chegou na nossa vida para trazer muita alegria e uma passagem muito rápida aqui entre nós. Ela deixou muita alegria, muito amor. Ela ensinou a gente a ir atrás dos nossos sonhos, a fazer coisas que a gente quer e muitas vezes deixa de lado por obstáculos que podem aparecer na nossa vida”, afirma.






