19 setembro 2025

PL critica operação da Polícia Federal contra Bolsonaro: “Desproporcional”

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O Partido Liberal (PL) se pronunciou sobre a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro, realizada na manhã desta sexta-feira (18/7). A PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em Brasília e foi criticada pelo partido, que avaliou a medida como desproporcional e sem justificativa.

“O Partido Liberal manifesta estranheza e repúdio diante da ação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira, 18, que incluiu mandados de busca na residência do presidente Jair Bolsonaro e na sala que ocupa na sede nacional do partido”, iniciaram no comunicado.

 

Veja as fotosAbrir em tela cheia Jair Bolsonaro (PL) fala com jornalistas após colocar a tornozeleira eletrônicaFoto: Reprodução/CNN Reprodução: TV Justiça Durante depoimento no STF, Bolsonaro diz que 8 de janeiro não configura golpeReprodução: TV Justiça Jair Messias BolsonaroFoto: Evaristo Sá/AFP Bolsonaro é interrogado no STFReprodução/TV Justiça

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Na nota, o PL destacou que Bolsonaro sempre esteve à disposição: “Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa?”, disseram os representantes do partido.

“O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação. Reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade”, finalizou a nota do PL.

A operação da PF foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda por determinação de Moraes, Bolsonaro deverá usar tornozeleira eletrônica por tempo indeterminado e foi orientado a permanecer em casa entre 19h e 7h da manhã.

O político é acusado de participar da tentativa de golpe de Estado, realizada em 2022. Desta forma, ele também está restrito de comunicar-se com embaixadores e diplomatas estrangeiros, além de não manter contato com outros réus e investigados pelo Supremo. O ex-presidente também não poderá usar redes sociais.

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