Durante uma conversa telefônica realizada nesta quinta-feira (3/7), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ao presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, que o Kremlin não pretende recuar em seus objetivos estratégicos na guerra contra a Ucrânia. A informação foi confirmada pelo assessor de política externa do Kremlin, Yuri Ushakov, em declarações à imprensa russa.
De acordo com Ushakov, Trump teria sugerido a necessidade de um cessar-fogo imediato, mas Putin manteve sua posição, argumentando que a Rússia continuará buscando aquilo que chamou de “causas profundas” da guerra, mesmo mantendo a disposição para negociações com Kiev. “O presidente russo reiterou que os objetivos fundamentais da operação especial não serão abandonados”, afirmou o conselheiro.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Presidente da Rússia, Vladimir PutinReprodução: X Presidente da Rússia, Vladimir PutinFoto: Anton Vaganov / POOL / AFP Putin e Trump se cumprimentando durante uma reunião bilateral em Osaka, no JapãoFoto: Susan Walsh/AP Donald Trump falou dos ataques dos Estados Unidos contra o Irã neste sábado (21/6)Reprodução: Globo Presidente dos EUA, Donald TrumpReprodução: Instagram Donald Trump usando celularDoug Mills/The New York Times
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Além da guerra na Ucrânia, o diálogo entre os dois líderes também abordou a situação no Oriente Médio, especialmente no Irã. Segundo o Kremlin, Putin ressaltou que qualquer solução para os conflitos na região precisa ser baseada exclusivamente em métodos diplomáticos.
Ainda segundo o governo russo, houve menção às recentes trocas de prisioneiros entre Moscou e Kiev, bem como à repatriação de restos mortais de soldados. Apesar disso, não foram discutidos temas como o envio de armas dos Estados Unidos para a Ucrânia, suspenso por Washington nas últimas semanas.
A conversa, que durou cerca de uma hora, não resultou em avanços concretos, mas sinalizou a manutenção de canais de diálogo entre Moscou e figuras influentes da política americana. Para o Kremlin, o contato com Trump reforça a importância de manter interlocuções ativas, mesmo em um cenário de conflito prolongado e impasses diplomáticos.