15 novembro 2025

Tony Ramos volta a ser Roberto Marinho em série da Globo criada por Pedro Bial

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Tony Ramos vai reviver um personagem que carrega peso histórico: Roberto Marinho. Depois de interpretá-lo numa participação especial na novela “Garota do Momento”, o ator volta ao papel agora em “O Século do GLOBO”, série documental criada por Pedro Bial e produzida pelos Estúdios Globo.

Com estreia marcada para esta terça-feira (8), o documentário será exibido em quatro episódios na TV Globo, sempre de terça a sexta, logo após “Vale Tudo”. A proposta da série é ambiciosa: contar os 100 anos do jornal “O Globo” e seu impacto na política, na economia, na cultura e, claro, no jornalismo brasileiro.

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Mesclando entrevistas inéditas, reconstruções ficcionais e imagens de arquivo, “O Século do GLOBO” mergulha na trajetória do jornal fundado por Irineu Marinho em 1925 e conduzido, por décadas, por seu filho Roberto Marinho – que se tornaria uma das figuras mais influentes da mídia no país.

Tony Ramos divide a tarefa com Eduardo Sterblitch, que interpreta Roberto Marinho em fases mais jovens. Já Tony dá corpo e voz à fase madura do empresário, papel que encara com respeito e responsabilidade. “Você leva um susto quando te convidam para interpretar um personagem icônico, que faz parte da história recente do Brasil”, admite o ator.

Embora não tenha tido convivência próxima com o jornalista, Tony conta que se inspirou em lembranças do tempo em que cruzava com Roberto Marinho pelos corredores do prédio da Globo no Jardim Botânico: “Ele cumprimentava todo mundo com naturalidade, chamava muitos pelo nome. Havia uma presença humana, muito respeitosa. Era um homem sereno, seguro, com voz pausada”.

Com um pé na ficção e outro no jornalismo, “O Século do GLOBO” promete reconstituir momentos-chave do país sob o olhar de quem fez notícia — e de quem a criou.

Para o público, é uma chance de ver Tony Ramos em mais uma performance precisa, interpretando um personagem que ajudou a moldar o Brasil moderno. E, para a TV Globo, uma oportunidade de contar a própria história com coragem, memória e dramaturgia de primeira.

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