O ministro Alexandre de Morares, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou o interrogatório de sete réus do inquérito que investiga a trama golpista que atuou para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após derrota nas urnas nas eleições de 2022, para a manhã da próxima quinta-feira (24/7).
Os acusados fazem parte do núcleo 4, que era responsável por ações estratégicas de desinformação – principalmente em relação ao processo eleitoral – de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Veja as fotosAbrir em tela cheia Ministro do STF, Alexandre de MoraesReprodução: Agência Brasil Supremo Tribunal FederalReprodução Bolsonaro é interrogado no STFReprodução/TV Justiça Alexandre de Moraes durante o 13º Fórum Jurídico de LisboaReprodução: YouTube/IDP Reprodução/Agência Brasil
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Os integrantes deste grupo teriam propagado notícias falsas sobre as eleições e realizado ataques virtuais a instituições e autoridades que ameaçavam de alguma forma o interesse principal do núcleo.
“Todos estavam cientes do plano maior da organização e da eficácia de suas ações para a promoção de instabilidade social e consumação da ruptura institucional”, garantiu a PGR.
Os participantes da trama golpista respondem por cinco crimes, entre eles o de Golpe de Estado, que pode levar até 12 anos de prisão. Eles são acusados de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Veja quem são os sete réus que fazem parte do núcleo 4:
Ailton Gonçalves Moraes Barros (ex-major do Exército);
Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);
Carlos César Moretzsohn Rocha (engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal);
Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);
Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);
Marcelo Araújo Bormevet (agente da Polícia Federal e ex-membro da Agência Brasileira de Inteligência – Abin);
Reginaldo Vieira de Abreu (coronel da reserva do Exército).






