“O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade…tudo pode passar…só o TRICOLOR não passará jamais”, foi assim que Nelson Rodrigues, um dos maiores tricolores e escritores de todos os tempos, descreveu o time que traduz tradição. O tricolor carioca está entre os quatro melhores times do mundo. E não que precisasse vencer o Al-Hilal para estar. No coração de cada tricolor, o clube não é só um dos quatro, como é, de fato, o melhor.
Quis o destino que o “Patinho Feio” dos clubes brasileiros, o de menos investimento, o menos badalado, o que menos possuía craques e recursos, chegasse tão longe. Na base do merecimento, da garra, de um time que não aceita números.
Veja as fotosAbrir em tela cheia FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C. FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C. Thiago Silva orienta jogadores do Fluminense na partida contra a Inter de MilãoThiago Silva orienta jogadores do Fluminense na partida contra a Inter de Milão – Reprodução: X/@fifaworldcup_pt Hércules comemora o segundo gol do Fluminense diante da Inter de Milão no Mundial de ClubesHércules comemora o segundo gol do Fluminense diante da Inter de Milão no Mundial de Clubes – Reprodução: X/@fifaworldcup_pt
Germán Cano comemora o primeiro gol do Fluminense sobre a Inter de Milão no Mundial de ClubesGermán Cano comemora gol do Fluminense sobre a Inter de Milão no Mundial de Clubes – Reprodução: X/@fifaworldcup_pt
Torcida do Fluminense em Charlotte, na Carolina do Norte, na partida diante da Inter de MilãoTorcida do Fluminense em Charlotte, na Carolina do Norte, na partida diante da Inter de Milão – Reprodução: X/@fifaworldcup_pt
Reprodução/fluminense
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O time que desdenha da matemática
Pouco antes do Mundial de Clubes começar, o “Supercomputador” da Opta, uma respeitada empresa de estatística esportiva, calculou que o tricolor tinha 0% de chance de título e ranqueava o Fluminense como a 24ª melhor equipe da competição, entre 32.
Não foi a primeira vez que o tricolor desdenhou da matemática. Em 2009, o matemático Tristão Garcia calculou, na metade do campeonato brasileiro, que o clube possuía 98% de chances de ser rebaixado. A matemática foi jogada fora quando, na 38ª rodada, após uma arrancada fulminante, o Fluminense ficou na primeira divisão.
Anos depois, em 2024, o cenário voltou a se repetir. Mais uma vez, a matemática foi jogada no lixo e, em pleno Allianz Parque, derrotou o Palmeiras e ficou na elite.
“Grandes são os outros, o Fluminense é enorme”.
Uma outra frase de Nelson Rodrigues. Agora, o tricolor não quer apenas surpreender. O tricolor quer vencer. O que antes parecia impossível. Não só para o Fluminense, mas para qualquer clube brasileiro, o que distancia o clube da chave do mundo são apenas 180 minutos. Dá para vencer. Basta jogar a matemática fora.
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