6 dezembro 2025

Carnaval: diretor da LIESA rebate após deputado pedir inclusão de escolas no Grupo Especial

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João Drumond, diretor financeiro da LIESA, gravou um vídeo para explicar o motivo de não aumentar de 12 para 15 o número de agremiações no Grupo Especial do Carnaval do Rio a partir de 2026. O assunto gerou polêmica após o deputado Dionísio Lins (Progressistas) apresentar uma proposta que amplia de um para três o número de agremiações promovidas à elite do samba.

Nas redes sociais, João afirmou que falta estrutura: “Estou aqui na Cidade do Samba. São 14 barracões que temos aqui – mas o que muitos não sabem, é que todos estão em uso -. São 12 escolas e 14 barracões”, iniciou ele.

Veja as fotosAbrir em tela cheia João Felipe DrumondReprodução: Instagram Gabriel David, presidente da LiesaPortal LeoDias/Reprodução Reprodução Divulgação João Felipe DrumondReprodução: Instagram

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O diretor financeiro garantiu que a Liesa – Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro – não tem barracões vagos no local que abriga as escolas de samba: “Estou aqui em um barracão que deveria estar vago, mas o Carnaval que a gente conhecia em 2005 – quando a Cidade do Samba foi entregue, não é o mesmo de 2026. O Carnaval cresceu muito e as escolas não tem mais espaço dentro de seus barracões e por isso ocuparam os que estão vagos para continuar crescendo”, destacou ele.

João ressaltou que os eventos promovidos pela Liesa na Cidade do Samba são sociais: “Desde o ano passado, os eventos oficiais aqui na Cidade do Samba contam com ingresso social, sem esquecer da presença sempre ilustre das nossas escolas”.

Ele ainda frisou que para crescer a quantidade de agremiações no Grupo Especial do Carnaval do Rio, é necessário investimento público: “Hoje o regulamento aprovado conta com 12 escolas. Para mudar isso, é preciso estrutura e recurso. Não adianta ter só discurso […] Carnaval não é gasto, é investimento e o poder público pode e deve contribuir ainda mais com o nosso espetáculo”, declarou o diretor da Liesa.

“Só neste ano, foram movimentados R$ 5 bilhões no período do Carnaval, com ocupação de 99% na rede hoteleira e com ingressos vendidos para 160 países de todo o mundo”, acrescentou.

João Drumond afirmou que o trabalho da Liga não para: “Aqui na Liesa vamos continuar trabalhando para que o Carnaval do ano que vem seja muito melhor”, falou ele, pedindo a atenção dqueles que tem o poder de fazer a máquina girar: “Tenham um carinho maior com o espetáculo. A gente quer um Carnaval cada vez maior.”

Gabriel David, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), também se pronunciou sobre a polêmica: “O que precisa para de fato isso acontecer? A gente precisa de um pouco mais de R$ 40 milhões de investimento, comparado ao ano anterior [2025], e três barracões novos para que essas escolas tenham o mesmo nível de competitividade das que estão hoje na Cidade do Samba. No discurso parece lindo: mais samba, mais emoção. Mas na prática, existem desafios sérios que pouca gente fala”, pontuou.

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