O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ampliou, no último domingo (3/8), as investigações sobre gestões anteriores do Corinthians. A apuração, que inicialmente focava na apropriação por meio de cartões corporativos durante os mandatos de Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves, agora inclui suspeitas de estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa.
Segundo o promotor responsável, Cassio Roberto Conserino, há indícios de que uma empresa de fachada teria sido utilizada na administração de Duilio. A promotoria chegou a visitar o endereço da suposta firma, o “Oliveira Minimercado”, e não há qualquer comércio no local.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Andrés Sanchez, ex-presidente do CorinthiansReprodução/Instagram: @corinthians Andrés Sanchez em entrevista exclusiva ao portal LeoDiasPortal LeoDias Osmar Stabile – CorinthiansReprodução/YouTube: Corinthians Duílio Monteiro Alves, ex-presidente do CorinthiansReprodução/Instagram: @duiliomalves | @corinthians
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Um relatório de despesas da presidência, datado de outubro de 2023, revelou a emissão de sete notas fiscais pelo minimercado em nome do clube, totalizando R$ 32.580 em apenas 13 dias. Outros gastos presentes no mesmo documento também serão investigados, sob suspeita de uso de recursos do Corinthians para fins pessoais.
O Procedimento Investigatório Criminal foi instaurado na semana passada, quando o MP-SP solicitou ao clube uma série de documentos. Além de Andrés Sanchez e Duilio, o ex-motorista de Duilio, Denilson Grillo, que assinou as despesas suspeitas, também é investigado.
Foram convocados para prestar depoimento, como testemunhas, o presidente interino do Corinthians, Osmar Stábile, o vice, Armando Mendonça, e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior. Nos próximos dias, serão ouvidos ainda Roberto Gavioli, ex-gerente financeiro, e Matías Romano Ávila, ex-diretor do clube.
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