O diretor da Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega revelou ao “Jornal dos Famosos”, da LeoDias TV, a rotina de Hytalo Santos e do marido, Israel Nata Vicente, conhecido como Euro, na unidade prisional em João Pessoa, Paraíba. O casal foi transferido ao local, conhecido como Presídio do Róger, na manhã desta quinta-feira (28/8), após a transferência de São Paulo (SP).
De acordo com Edmilson Alves, conhecido como Selva, a dupla participou de uma rápida entrevista na chegada à prisão. Eles foram questionados sobre questões de saúde e realizaram o cadastro no sistema, além do primeiro lanche no local: “Comeram dois pães cm carne do presídio e trocaram as roupas de entrada para vestir as roupas de detento”.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Hytalo e marido passam por exame de corpo de delitoFoto/Portal LeoDias/Polícia Civil SP Hytalo Santos e EuroFoto: Reprodução/Instagram @hytalosantos Hytalo Santos e Israel Nata na audiência de custódiaG1 Policial que trabalhou para Hytalo Santos é presoReprodução / TV Cabo Branco e Globo Hytalo SantosReprodução: Instagram Hytalo Santos e Israel Nata Vicente/EuroFoto: Reprodução/Instagram @hytalosantos
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Após a alimentação, Hytalo e Euro receberam instruções de como seriam os procedimentos dentro da unidade, antes de serem encaminhados para a ala LGBT. “Eles foram para lá ontem à noite [quinta, 28 de agosto], e colocamos eles para dentro às 22h.”. Selva contou o agente prisional às apresentadoras Mônica Apor e Janaína Nunes que o setor conta com outras quatro pessoas.
Segundo o diretor, os agora companheiros de cela, estão “cansados e abatidos”, muita por conta da exaustão envolvendo o transporte prisional. Na manhã desta sexta-feira (29/9), eles conversaram com psicólogos, assistentes sociais e a equipe médica. “Perguntei como tinha sido a primeira noite deles, e, na linguagem deles, ‘foi de boa’”.
A rotina de Hytalo Santos e o marido na prisão
Contrariando o imaginário popular, Hytalo e Euro não tiveram os cabelos raspados. O diretor afirma que a objeção ao corte dos detentos das prisões paraibanas partiu do governo local. “A gente não raspa cabelo de ninguém. Isso é uma prática que passou até a ser considerado tortura em alguns locais. O que fazemos é dar um corte nos detentos que têm problema de higiene, para evitar proliferação de doenças”.
O casal terá, em média, 22 horas trancados na cela, além de duas horas de banho de sol. A rotina é a mesma dos demais detentos, com exceção daqueles que integram projetos sociais, que passam mais tempo fora da “tranca”. As ações em questão são relacionadas à educação, atividades na horta, faxina, etc.
“Se acontecer de eles se inserirem em algum projeto social ou trabalhar no presídio, aí eles vão ter mais tempo nessa rotina”, acrescentou Edmilson, que acrescentou como os demais detentos reagiram à chegada da dupla, acusada de crimes relacionados à exploração infantil e tráfico de pessoas, frequentemente rejeitados até por outros criminosos: “A gente tem que partir do princípio que eles são suspeitos. Estão sendo investigados, não são sentenciados ainda”.
“Aqui no presídio, por exemplo, os presos acompanharam toda a movimentação. Mas eu sempre digo às pessoas que nós temos pessoas que cometeram crimes similares ou até piores, que estão no pavilhão seguro. Nós conseguimos controlar tranquilamente porque são pavilhões diferentes. Então não houve nada. O pavilhão deles ficam quase no fundo do presídio. Eu que os acompanhei até esse pavilhão e garanto que não houve nenhuma manifestação por parte dos outros pavilhões”, acrescentou o diretor.
Família e visitas
Por fim, o diretor da unidade detalhou a rotina de visitação de Hytalo e Euro. De acordo com as normas internas, a interação com pessoas livres ocorre sempre aos domingos, alternando entre semanas com familiares e visitas íntimas. No entanto, os presos só podem receber visitas a partir de cinco dias de detenção, contados desde a chegada.
“Qualquer pessoa em primeiro grau da família já pode se cadastrar para visitá-los. Ele es deram o número de uma pessoa para nós entrarmos em contato. Não era familiar, era tipo uma assessora dele. Ela não pode visitá-la, não pode fazer cadastro, porque ela não é da família. Mas eu autorizei que ela trouxesse o material de higiene e algumas roupas básicas para eles. E assim ela o fez e trouxe hoje à tarde”.






