Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro estão avaliando o momento mais apropriado para apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de autorização para visitar o pai, que está em prisão domiciliar desde segunda-feira (4/8). A informação foi confirmada ao portal LeoDias por fontes próximas à família Bolsonaro.
A defesa dos parlamentares, os advogados de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estuda a melhor estratégia para formalizar o pedido junto ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. A avaliação é de que qualquer movimentação agora pode ter repercussão política e jurídica, por isso o momento da solicitação é considerado decisivo.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Jair Messias Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Jair Renan BolsonaroReprodução: Instagram/@jairmessiasbolsonaro Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Carlos BolsonaroFoto: Reprodução/Instagram @bolsonarosp Jair e Carlos BolsonaroReprodução/ Jair Bolsonaro (PL)Foto: Antonio Augusto/STF O ex-presidente Jair BolsonaroPortal LeoDias Internet Reprodução
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Desde a decisão que impôs a prisão domiciliar, Bolsonaro está proibido de receber visitas sem autorização judicial. A medida também veda o uso de redes sociais, telefone e qualquer forma de comunicação com investigados no âmbito do inquérito da trama golpista, o que inclui os próprios filhos. A restrição foi reforçada após o ex-presidente aparecer, por chamada de vídeo, em uma manifestação bolsonarista realizada no último domingo (3/8), no Rio de Janeiro. De acordo com Moraes, participação violou as medidas cautelares já existentes.
Apesar do impacto político, aliados afirmam que a família está tentando agir com cautela e evitar confronto direto com o STF neste momento. Segundo apurou o portal, a intenção é que o pedido seja protocolado “no tempo certo”, com argumentação jurídica sólida.
Enquanto isso, Bolsonaro permanece em casa, em Brasília, sob monitoramento com tornozeleira eletrônica. A decisão de Moraes também prevê que o descumprimento das novas regras poderá levar à conversão da prisão domiciliar em prisão preventiva imediatamente.