6 dezembro 2025

Deputado investigado no Supremo tem pedido de visita a Bolsonaro negado

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou que o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) visite o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília (DF). O parlamentar é investigado pela Corte e, por isso, está entre as pessoas com quem Bolsonaro não pode ter contato.

A restrição faz parte das medidas impostas em 18 de julho, que proíbem o ex-presidente de se comunicar com outros investigados ou réus, até mesmo por meio de intermediários. Gayer responde a um inquérito, sob sigilo, sobre possível desvio de recursos públicos e foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) em outubro de 2024.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Deputado investigado no Supremo tem pedido de visita a Bolsonaro negadoReprodução/Câmara dos Deputados Jair Bolsonaro (PL)Foto: Antonio Augusto/STF Deputado Gustavo Gayer (PL/GO)Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados O ex-presidente Jair BolsonaroPortal LeoDias Deputado Gustavo Gayer (PL/GO)Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados Bolsonaro está com restrições para fazer declarações públicasReprodução: Portal Metrópoles

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A negativa integra o pacote de restrições aplicadas após a prisão domiciliar de Bolsonaro, decretada por Moraes na última segunda-feira (4/8). Além de tornozeleira eletrônica, já determinada no fim de julho, o ex-presidente também está proibido de receber visitas e de usar celular.

Embora tenha vetado a visita de Gayer, Moraes autorizou encontros de Bolsonaro com outros aliados, como a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e os deputados Domingos Sávio, Joaquim Passarinho, Alden José Lázaro da Silva e Júlia Zanatta. Essas visitas poderão ocorrer em datas específicas de agosto, entre 10h e 18h, seguindo todas as determinações judiciais.

O ministro justificou a prisão pela participação de Bolsonaro, por telefone, em um ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, no último domingo (3/8). No evento, o ex-presidente se dirigiu a manifestantes contra o STF e em defesa de anistia, chamando o ato de “pela nossa liberdade, pelo nosso futuro e pelo Brasil”. O vídeo da fala foi publicado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e apagado horas depois.

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