7 dezembro 2025

Eduardo Bolsonaro chama Moraes de “psicopata” e diz que prisão do pai é vingança

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se pronunciou nesta segunda-feira (4/8) sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma nota à imprensa, Eduardo afirmou que recebeu a notícia “com tristeza” e acusou Moraes de ser um “psicopata descontrolado” e “violador de direitos humanos”.

Na publicação, assinada como “Deputado Federal em Exílio”, Eduardo diz que o pai foi preso sem crime, sem provas e sem julgamento, apenas por apoiar manifestantes que saíram às ruas contra o STF. “Meu pai, Jair Bolsonaro, foi preso hoje por apoiar, de sua própria casa, o povo brasileiro que foi às ruas para se manifestar contra os abusos do ministro Alexandre de Moraes”, escreveu o parlamentar também em seu perfil no Instagram.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Nota à imprensa de Eduardo Bolsonaro sobre a prisão do paiReprodução: Instagram/@bolsonarosp Trump e Eduardo BolsonaroReprodução: Redes Sociais Eduardo Bolsonaro em live realizada neste domingo (20/7)Reprodução: YouTube/Eduardo Bolsonaro Eduardo Bolsonaro se muda para os EUAReprodução: YouTube/Eduardo Bolsonaro Jair Bolsonaro durante julgamento ao STFReprodução: TV Justiça

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A nota sustenta que a prisão tem motivações políticas e seria uma retaliação pessoal de Moraes às críticas que recebe por sua atuação institucional. Eduardo menciona a operação da Polícia Federal como parte de um plano para “apostar” em uma “cortina de fumaça autoritária” e diz que o Brasil não é mais uma democracia, pedindo que o “mundo tome nota” da situação.

Eduardo Bolsonaro é citado na decisão de Moraes como parte de um núcleo internacional de articulação, suspeito de buscar apoio de potências estrangeiras para descredibilizar o processo eleitoral brasileiro e pressionar instituições democráticas. Ele também foi um dos responsáveis por divulgar vídeos e imagens de Jair Bolsonaro no momento em que milhares de pessoas foram às ruas em atos de apoio ao ex-presidente, fator apontado como elemento de afronta à ordem judicial.

A defesa do ex-presidente ainda não se pronunciou oficialmente sobre o conteúdo da nota, mas aliados do bolsonarismo vêm reforçando o discurso de perseguição política. Já a decisão do STF, embasada em investigações da Polícia Federal no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado, aponta que Jair Bolsonaro teria liderado uma trama para reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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