12 dezembro 2025

Ex-chefe da Haas prevê que Hamilton pode deixar a Fórmula 1: “Não consegue performar”

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

A expectativa pela união entre Lewis Hamilton e Ferrari deu lugar a uma sequência de resultados abaixo do esperado ao longo da primeira metade da temporada. Segundo o ex-chefe da Haas, Guenther Steiner, a fase do heptacampeão na equipe italiana abalou a confiança do britânico e pode abrir caminho para a aposentadoria ao fim do ano.

Steiner avaliou que o rendimento de Hamilton foi diretamente afetado pelo contexto vivido desde a chegada à Scuderia. “Ele perdeu a autoconfiança. Se você não acredita mais em si mesmo, não consegue performar. O heptacampeão mundial na Scuderia, isso parecia um conto de fadas. Porém, é natural que as expectativas fossem altas. Mas, quando a realidade não corresponde, a confiança desaparece”, analisou.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Lewis Hamilton posa com capacete no carro da Ferrari na estreia da Fórmula 1Reprodução/Instagram: @lewishamilton Reprodução/lewishamilton Reprodução

Voltar
Próximo

Leia Também

Cultura
“F1: O Filme” voa nas bilheterias e vira o segundo melhor resultado de Brad Pitt

Cultura
“F1: O Filme” é um espetáculo visual e sonoro que entrega além do esperado

Esportes
Acusado de “comportamento inapropriado”, chefe da Red Bull na F1 está à beira da demissão

Redes Sociais
Adriane Galisteu abre álbum de fotos com Ayrton Senna e comenta homenagens ao piloto

Até a pausa de verão, Hamilton soma 109 pontos no Mundial de Pilotos, número cerca de 42 abaixo de Charles Leclerc. Na classificação provisória, os dois representantes da Ferrari ocupam a sexta e a quinta posições, respectivamente.

No debate sobre causas do desempenho, Steiner reconheceu as dificuldades do carro, mas ressaltou a responsabilidade de adaptação por parte do piloto. “Em outras palavras, estamos na Fórmula 1, um piloto de ponta precisa se adaptar ao que lhe é dado. Se um carro é difícil de lidar em certas áreas, então cabe ao piloto se adaptar, não o contrário”, afirmou.

O contrato de Hamilton com a Ferrari tem validade superior a um ano e permite ampliação por um terceiro. Para Steiner, a decisão sobre seguir ou não na categoria pode ser tomada neste intervalo de meio de temporada. “Assim, talvez ele volte mais relaxado e sua atuação melhore. Por outro lado, talvez não, e aí eu posso muito bem o imaginar dizendo no final do ano: ‘É isso. Não farei isso comigo mesmo por mais um ano’. Afinal, ele é uma marca por si só. Muitos pilotos precisam da F1 como plataforma, mas em contraste, Lewis não mais”, completou o ex-dirigente.

A Fórmula 1 retorna após o recesso entre os dias 29 e 31 de agosto, com o GP dos Países Baixos, em Zandvoort. A pausa é vista como período chave para a avaliação de Hamilton sobre os próximos passos na carreira e para os ajustes da Ferrari na sequência do campeonato.

Transforme seu sonho com a força do esporte. Aposte agora na Viva Sorte! Acesse clicando aqui!

- Publicidade -

Veja Mais