Diego Luiz Gois Passo, acusado de atropelar e matar a assessora jurídica Juliana Chaar Marçal em junho, após uma briga no bar Dibuteco, em Rio Branco, foi indiciado por homicídio qualificado.
Passo fugiu do local do crime, mas teve a prisão temporária decretada. Ele escapou de um cerco policial no dia 12 de julho, na zona rural de Bujari, e se entregou três dias depois, no dia 15, à Polícia Penal e ao Grupo Especial de Fronteiras (Gefron). Durante a tentativa de prisão, a polícia prendeu dois familiares de Diego por posse ilegal de arma de fogo.
Além de Diego, o advogado Keldheky Maia da Silva também foi indiciado por tentativa de homicídio qualificada contra duas pessoas que estavam envolvidas na confusão.
Keldheky havia sido preso em flagrante por porte ilegal de arma no dia do acidente, mas foi liberado em audiência de custódia. Nesta quinta-feira (7), ele foi preso novamente, a pedido da Justiça.
O delegado Alcino Júnior, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que o inquérito foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário. “São dois inquéritos distintos: um do homicídio qualificado da Juliana e outro da tentativa de homicídio pelo Keldheky contra o Dione e o Leda”, explicou o delegado.
