O historiador e influenciador digital Jones Manoel teve suas contas do Instagram e do Facebook recuperadas nesta sexta-feira (8/8) após sofrer uma suspensão pela empresa Meta, dona dessas redes sociais. Em um vídeo publicado na plataforma X, o influencer de esquerda afirmou que a instituição tecnológica “sentiu a pressão” depois do caso ganhar repercussão.
O pernambucano, que também é professor e youtuber, atua nas redes expressando opiniões políticas e teve as contas desabilitadas quando alcançava a marca expressiva de 1 milhão de seguidores. Jones alegou que a meta baniu os perfis “sem qualquer justificativa concreta” e especulou que a sanção poderia ser pelas suas frequentes críticas a big techs em debates de visibilidade nacional publicados no youtube.
“Vou me reunir com meus advogados para a gente conversar e entender quais os próximos passos, se continua com a ação judicial ou não. Claramente, o que aconteceu foi que a Meta sentiu a pressão política. A Meta não esperava essa campanha de soliedariedade, então, tenho que agradecer as pessoas que se solidarizaram, falaram, cobraram”, disse Jones Manoel.
A equipe jurídica de Jones avalia que o historiador sofreu uma violação à liberdade expressão.
O termo “big techs” é utilizado para se referir às grandes empresas tecnológicas que dominam o mercado global. Entre as mais conhecidas estão Google (Alphabet), Apple, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), Amazon e Microsoft.
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Os advogados de Jones cobraram explicações da Meta, que não teria oferecido sequer a possibilidade de recurso administrativo “em flagrante violação ao princípio do devido processo, cuja aplicação às decisões de plataformas digitais foi recentemente reafirmada pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou a nota publicada nas redes pela equipe jurídica de Jones.
A reportagem contatou a assessoria da Meta e o espaço segue aberto para manifestações. Até a atualização mais recente, a empresa ainda não havia se pronunciado.






