8 dezembro 2025

Líder do governo admite falha de articulação na CPMI do INSS: “Engolimos mosca”

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A escolha do comando da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pegou o governo de surpresa e gerou desgaste na base aliada. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), classificou o episódio como um “erro grave” na articulação política.

A expectativa do Planalto era que a presidência ficasse com o senador Omar Aziz (PSD-AM), indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e que a relatoria fosse assumida pelo deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), nome defendido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Veja as fotosAbrir em tela cheia Foto: Câmara dos Deputados Foto: Câmara dos Deputados Foto: Câmara dos Deputados José GuimarãesReprodução: X @guimaraes13PT Deputado federal José Guimarães (PT/CE), que é líder do governo na Câmara, durante coletiva de imprensaReprodução: YouTube/Câmara dos Deputados

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O plano, no entanto, ruiu na votação desta quarta-feira (20/8). Aziz foi derrotado por 17 votos a 14 pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), apoiado pela oposição. Em seguida, Viana escolheu para a relatoria o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), também ligado à oposição. Ambos afirmaram que conduzirão os trabalhos de forma isenta.

Após reunião de líderes nesta quinta-feira (21/8), Guimarães reconheceu a falha: “Eu acho que faltou articulação do governo. Nós engolimos mosca. Também não é o fim do mundo”. Ele relembrou que, em CPMIs anteriores, como a do MST e a do 8 de Janeiro, o governo monitorava os movimentos da comissão “24 horas por dia”, o que, segundo ele, garantiu um bom resultado.

Apesar do revés, o líder aposta que a oposição não sairá vitoriosa: “Eles vão terminar dando um tiro no pé”. Para Guimarães, o episódio é apenas “a primeira partida de um campeonato” e, daqui para frente, o governo vai se concentrar em garantir a lealdade do colegiado.

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