7 dezembro 2025

Lula diz que salário de R$ 46 mil “não é muito” e critica sistema tributário atual

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Durante a 5ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado “Conselhão”, nesta terça-feira (5/8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que seu salário bruto de R$ 46 mil como chefe do Executivo “não é muito”, considerando os descontos aplicados. Segundo ele, após a dedução de R$ 27 mil de Imposto de Renda e R$ 4 mil de contribuição ao PT, restam cerca de R$ 21 mil líquidos para despesas pessoais.

A fala de Lula foi feita no contexto de críticas ao atual modelo de cobrança de tributos no país. Para o presidente, o sistema é injusto e penaliza desproporcionalmente os mais pobres. “Não pode a pessoa que vai ao mercado pagar o mesmo Imposto de Renda que paga o Lula”, afirmou, ao defender a taxação dos mais ricos e a isenção para quem ganha até R$ 5 mil.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Lula diz que salário de R$ 46 mil “não é muito” e critica sistema tributário atualReprodução/Agência Brasil “Vou ter a gentileza de ligar para o Trump”, declara Lula sobre a COP30Reprodução/TV Gov “Vou ter a gentileza de ligar para o Trump”, declara Lula sobre a COP30Reprodução/TV Gov Internet Reprodução Foto: Agência Brasil Lula ao telefoneFoto: Agência Gov

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Após decisão de Moraes, Lula evita comentar prisão de Bolsonaro: “Não quero falar”

Em tom descontraído, o presidente também comentou sobre a falta de reajustes em sua remuneração e brincou sobre a situação: “Não é fácil a vida. Ninguém me dá aumento, então eu tenho que pedir pra mim mesmo. Eu olho no espelho: ‘Lula, eu quero aumento’. E eu respondo: ‘Você não vai ter’. A Esther (ministra da Gestão) não determina quanto eu tenho que ter de aumento, determina para o servidor público”.

Durante seu discurso no encontro com o Conselhão, Lula também evitou comentar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A determinação foi divulgada nesta segunda-feira (4/8), após os filhos de Bolsonaro — o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro — publicarem um vídeo em que o ex-presidente aparece conversando, por chamada de vídeo, com apoiadores durante uma manifestação pró-Bolsonaro realizada no domingo (3/8).

A publicação foi interpretada pelo STF como uma violação das medidas cautelares impostas a Bolsonaro, que já utilizava tornozeleira eletrônica. A decisão proibia o ex-presidente de usar redes sociais, seja diretamente ou por meio de terceiros. “Não quero falar do que aconteceu hoje com o outro cidadão brasileiro que tentou dar o golpe. Eu quero falar do nosso país, dar uma chance de falar do Brasil”, afirmou o chefe do Planalto.

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