8 dezembro 2025

Médico de Jojo Todynho explica riscos e cuidados de cirurgia estética no nariz

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Como parte de seu processo de emagrecimento de cerca de 90kg, Jojo Todynho vai se submeter a uma nova cirurgia plástica. A cantora de 28 anos explicou, nesta terça-feira (19/8), por meio das redes sociais, que seu rosto afinou nos últimos tempos e anunciou que vai fazer uma alectomia, procedimento que consiste na remoção de parte da asa do nariz.

Em entrevista ao portal LeoDias, o cirurgião plástico Regis Ramos, que será o responsável pelo procedimento de Jojo, explica que a alectomia visa melhorar o contorno ou a simetria nasal. “Para isso, o especialista pode utilizar técnicas como a excisão em “V” ou em “W”, que permitem moldar a região de acordo com a anatomia de cada paciente e com o resultado desejado, garantindo harmonia com o restante do nariz e do rosto”, informa.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Jojo TodynhoReprodução/ Instagram Reproduçãi/Instagram Jojo TodynhoFoto: Reprodução/Instagram @jojotodynho Jojo TodynhoFoto: Reprodução/Instagram @jojotodynho Jojo Todynho revela que já é sondada para advogar na área da saúdeFoto/Portal LeoDias

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De acordo com o especialista, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, antes da cirurgia, é importante seguir rigorosamente as orientações médicas, como evitar o uso de anticoagulantes, anti-inflamatórios e alguns suplementos que possam aumentar o risco de sangramento, além de respeitar o período de jejum recomendado.

“Após o procedimento, recomenda-se manter a área sempre limpa, evitar tocar ou manipular o nariz e seguir à risca todas as prescrições do cirurgião. Também é indicado evitar atividades físicas intensas, e exposição ao sol, para favorecer a cicatrização adequada”, destaca.

O médico alerta ainda que como qualquer cirurgia, a alectomia apresenta alguns riscos. “Embora geralmente seja considerada segura. Entre eles estão infecções, sangramentos, hematomas ou cicatrização inadequada. Alterações na sensibilidade local e pequenas irregularidades no contorno do nariz também podem ocorrer. Por isso, é fundamental discutir todos os possíveis efeitos e complicações com o cirurgião antes do procedimento”, diz.

Regis Ramos afirma que após essa cirurgia, muitos pacientes percebem melhora na aparência do nariz em uma a duas semanas, à medida que o inchaço inicial diminui. “No entanto, os resultados finais podem levar alguns meses para se consolidar completamente, já que o tecido continua se ajustando e cicatrizando ao longo do tempo. Durante a recuperação, é importante seguir todas as recomendações médicas para otimizar o resultado e reduzir riscos”, finaliza.

Médico destaca riscos da cirurgia
O otorrinolaringologista Jessé Lima, pós-graduado em Rinoplastia Estruturada, salienta, em entrevista ao portal LeoDias, que a alectomia, quando muito bem indicada, tem um potencial muito grande de melhora, mas, sendo mal indicada, pode piorar o caso do paciente. “Existe uma série de riscos, principalmente porque essa cirurgia tem sido feita por profissionais não habilitados”, ressalta.

“Então, é muito comum pegar paciente com infecção do corte porque a cirurgia foi feita em um ambiente inadequado, com material não esterilizado adequadamente. Também é muito comum pegar pacientes com cicatrizes feias, inestéticas porque foi suturado de forma inadequada (…) Tem vários pacientes que chegam para corrigir essas cicatrizes”, emenda.

Mas, para o médico, o pior risco é quando afeta a respiração. “Quando retira de uma forma inadequada, ela acaba fechando as narinas e obstruindo o nariz. E aí sim, há um grande problema, porque a reversão disso é muito complexa. E não é uma cirurgia esteticamente agradável, quando você precisa recuperar isso, porque você vai criar um retalho no rosto, uma cicatriz grande. Então, acaba fazendo uma cirurgia de resgate para melhorar a respiração e a estética fica em segundo plano”, orienta.

O último risco, enumerado por Jessé, é o da estética em si. “De ficar feio, assimétrico. E essas são complicações que a gente tem visto com uma grande frequência, justamente pelo fato de vários profissionais optarem por fazer cursinhos de fim de semana e, depois, levarem esse procedimento para os consultórios, sem supervisão, como se fosse uma coisa muito simples”, alerta.

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