O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que órgãos ambientais e de segurança destruam ou inutilizem balsas, dragas e outros equipamentos usados na mineração ilegal no Rio Madeira, entre Novo Aripuanã (AM) e Calama (RO). A medida deve ser cumprida em até 10 dias.
A região é considerada crítica para o garimpo clandestino e vem sendo monitorada por organizações ambientais. Em fevereiro, imagens de satélite do Greenpeace Brasil identificaram 130 dragas operando irregularmente no trecho.
A recomendação foi publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial do MPF e assinada pelo procurador da República André Luiz Porreca Ferreira Cunha. Ela foi enviada a órgãos federais e estaduais, incluindo:
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Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)
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ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
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Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas)
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Polícia Federal e polícias militares do Amazonas e Rondônia
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Capitania Fluvial da Marinha na Amazônia Ocidental
A ação tem como objetivo coibir a mineração ilegal na região, proteger o meio ambiente e garantir a fiscalização de áreas sensíveis da Amazônia.







