6 dezembro 2025

“Não sabia que era tão poderoso”, diz Dino sobre queda de ações após decisão do STF

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), comentou de forma bem-humorada a repercussão de sua decisão que impactou o mercado financeiro. Durante o Seminário Internacional de Precedentes do Tribunal Superior do Trabalho, nesta quarta-feira (20), ele afirmou que “não sabia que era tão poderoso”, em referência à queda de ações de instituições financeiras atribuída à sua decisão.

A controvérsia começou na segunda-feira (18), quando Dino afastou a aplicação imediata de leis, decretos, ordens executivas e decisões judiciais de outros países no Brasil. A medida foi tomada no contexto de uma ação do Instituto Brasileiro de Mineração, que questiona a legalidade de municípios brasileiros moverem processos no exterior em busca de indenizações por danos ocorridos em território nacional.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Ministro Flávio DinoReprodução: Internet Alexandre de MoraesReprodução: Agência Brasil Flávio Dino (Foto: Reprodução/Internet) Alexandre MoraesReprodução: TV Justiça Foto: Fellipe Sampaio/STF Moraes dá 24h para Bolsonaro explicar violação de medidas e alerta sobre risco de prisãoReprodução/Agência Brasil

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Segundo o ministro, sua decisão não tem relação direta com a movimentação do mercado. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A decisão apenas reafirma obviedades e não deveria causar espanto. Me perguntam: ‘E agora? O que vai acontecer com os mercados?’ E eu digo: ‘É o Supremo que vai fixar o valor de ação no mercado? Não’”, declarou.

Dino explicou ainda que, conforme a Constituição Federal, decisões judiciais estrangeiras só podem ser executadas no Brasil mediante homologação ou por meio de mecanismos de cooperação judiciária internacional.

A decisão ocorre em meio às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, também do STF. No fim de julho, a administração de Donald Trump anunciou restrições a Moraes com base na Lei Magnitsky, que impede, entre outras medidas, que pessoas enquadradas tenham cartões de crédito de bandeiras que operam nos EUA.

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