Em meio às manifestações pró-Bolsonaro no Congresso Nacional, nos últimos dois dias, os parlamentares de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiram reunir 41 assinaturas, no Senado, para a abertura de processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta quinta-feira (7/8), os líderes da oposição anunciaram o fim da obstrução no Congresso, que empacou a realização de sessões, após deputados federais e senadores, liderados pelo Partido Liberal, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocuparem as mesas diretoras das duas Casas, por quase dois dias seguidos.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Obstrução na Câmara dos Deputados; na foto, parlamentares como Mario Frias e Marcel Van HattemReprodução: Instagram/@mariofriasoficial Coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (5/8) para anunciar “pacote da paz”Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado PL da Anistia pode ser votado antes do recesso, diz líder do PL na CâmaraReprodução / Câmara dos Deputados Internet Reprodução
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Com as assinaturas na mão, o objetivo dos senadores de oposição, a partir de agora, é pressionar o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para o início do processo de cassação de Alexandre de Moraes.
Na Câmara, segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um acordo foi firmado entre os partidos de oposição e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que o projeto da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 seja colocado em votação.
“Objetivo nosso é comunicar como foi construído o acordo de forma transparente para todo o Brasil. Momento do país é gravíssimo, temos o poder Legislativo de cócoras para o Judiciário. Toda essa ocupação feita pelos guerreiros parlamentares tem o objetivo principal a volta das prerrogativas constitucionais do Congresso, e é isso que foi fruto do acordo”, disse.