5 dezembro 2025

PT abre terceiro pedido de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro na Câmara

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

O Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados entrou com mais um pedido de cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está nos Estados Unidos desde março e a licença do cargo de deputado venceu em 20 de julho. Ele é apontado como principal articulador do tarifaço de Donald Trump contra o Brasil, junto ao governo norte-americano. Nesta quarta-feira (13/8), o PT protocolou o terceiro pedido de cassação de Eduardo na mesa diretora da Câmara. Além disso, e desta vez, o pedido de cassação, assinado pelo líder do PT, Lindbergh Farias (SP), também foi protocolado na Corregedoria da Casa.

“A licença parlamentar de Eduardo venceu em 20 de julho de 2025, e ele permanece no exterior sem justificativa ou autorização da Câmara, configurando, assim, abandono de mandato”, diz o documento que o Portal LeoDias teve acesso.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP)Foto: Câmara dos Deputados Internet Reprodução Eduardo Bolsonaro e o pai, Jair BolsonaroFoto: Pozzebom/Agência Brasil Jair Bolsonaro e Eduardo BolsonaroReprodução: YouTube

Voltar
Próximo

Leia Também

Política
“É pouco”, dispara Eduardo Bolsonaro sobre Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes

Política
“Quem deveria ter impeachment são esses deputados e senadores”, diz Lula ao defender Moraes

O mandato de Eduardo Bolsonaro também está sendo questionado no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e já foi alvo de outra representação junto à presidência da Casa. Além disso, o PT entrou com pedido de prisão preventiva, bloqueio de bens e proibição de função pública contra o deputado do PL, no Supremo Tribunal Federal (STF), por atentado à soberania do país.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que “nenhum deputado será tratado de forma especial” e que a análise da possível cassação de Eduardo não vai fugir dos trâmites da Casa. No entanto, Motta deixou claro que não concorda com a conduta do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, de influenciar as ações do governo norte-americano contra o Brasil.

“Eu não posso concordar com a atitude de um parlamentar que está fora do país trabalhando muitas vezes para que medidas cheguem ao seu país de origem e tragam danos à economia do seu país. Isso não pode ser admitido”, disse.

- Publicidade -

Veja Mais