
Mesmo com uma pequena elevação nas últimas horas, o nível do Rio Iaco segue crítico em Sena Madureira. Desde a última medição, realizada no dia 5 de agosto, quando o rio marcava 67 centímetros, até a medição desta quinta-feira, 7, o nível subiu para 72 centímetros.
A situação continua desafiadora para as centenas de famílias que vivem às margens do rio. Com o leito cada vez mais raso e obstruído por troncos e bancos de areia, os ribeirinhos enfrentam grandes dificuldades para se locomover. Em muitos trechos, é necessário empurrar canoas e batelões encalhados, o que torna o trajeto mais demorado e cansativo.
“Tá difícil demais. A gente sobe em pau, quase quebra o barco. E quando encalha, tem que empurrar no braço mesmo”, relatou um morador da zona rural.
Com a intensificação da estiagem, muitos moradores passaram a usar os ramais como alternativa para chegar à zona urbana. A situação também é preocupante em outros rios da região, como o Caeté e o Macauã, que apresentam trechos praticamente secos.






