Grávida da terceira filha, Maíra Cardi usou suas redes sociais, na última terça-feira (19/8), para fazer um desabafo sobre a amamentação. A influenciadora digital confessou receio de não conseguir amamentar a caçula, fruto do casamento com o empresário Thiago Nigro. No vídeo compartilhado no Instagram, a ex-BBB afirmou que uma cirurgia feita por ela nos últimos anos pode acabar impedindo a produção de leite.
Para falar sobre o dilema de Maíra, o portal LeoDias entrevistou a cirurgiã plástica Chreichi Oliveira. A especialista alerta que o risco existe, mas depende da técnica cirúrgica: apenas o implante de prótese, na maioria das vezes, não atrapalha a amamentação. “Normalmente, a colocação de próteses de silicone preserva totalmente a amamentação, exceto quando é feita a técnica pela via areolar, que pode interferir de forma parcial”, explica a médica.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Foto/Instagram/@mairacardi Maíra CardiFoto: Reprodução/Instagram @mairacardi Maíra Cardi mostra ultra do filho com ThiagoReprodução Maíra Cardi está à espera da terceira filhaReprodução/Instagram/@mairacardi Maíra Cardi e Thiago Nigro em lançamento e sessão de autógrafos dos livros do casalReprodução: Portal LeoDias
Voltar
Próximo
Leia Também
Redes Sociais
Maíra Cardi celebra gravidez após os 40 anos: “Nunca perdi a esperança”
Saúde
Maíra Cardi revela motivo da cirurgia da filha e diz que Sophia precisou tomar morfina
Famosos
Maíra Cardi atualiza estado de saúde da filha internada após cirurgia simples
“Porque quando a gente faz o corte na região da aréola, a gente acaba cortando alguns ductos ali e isso pode atrapalhar um pouco, principalmente na fase inicial da amamentação. Mas em geral, a técnica mais comum usada aqui é pelo sulco, né? Preserva completamente a amamentação”, completa.
Segundo Chreichi, quando a prótese é colocada pelo sulco, a integridade da mama, da glândula e dos ductos é preservada. Já na técnica pela aréola, alguns ductos podem ser lesionados, exigindo cicatrização e podendo comprometer parcialmente a amamentação.
Mastopexia: risco maior para a amamentação
A cirurgiã plástica ressalta ainda que a mastopexia oferece um risco maior para a amamentação. “Porque como a gente levanta e remodela, acaba alterando a estrutura da mama, da glândula e dos ductos, o que pode interferir negativamente na amamentação, embora normalmente não atrapalhe totalmente na maioria das pessoas. Mas há variação: algumas têm comprometimento maior, outras menor, dependendo do quanto foi necessário levantar e modelar”, afirma.
Existem técnicas cirúrgicas que podem minimizar esse impacto. “Quanto menor a alteração da estrutura da mama, tanto da glândula quanto da movimentação das aréolas, menor o comprometimento. Se a elevação ou modelagem forem pequenas, a amamentação é mais preservada”, explica Chreichi.
Ela também observa que retiradas maiores de tecido mamário aumentam o risco de dificuldades, mas o impacto varia de pessoa para pessoa. Mesmo reduções significativas podem permitir a amamentação, dependendo da técnica, da preservação das estruturas da mama e da cicatrização.
Questionada sobre casos de sucesso em grandes reduções mamárias, a médica comenta: “Eu já tive sim um caso de uma redução de mama de dois quilos, considerada gigantomastia, e a paciente conseguiu amamentar depois. Foi surpreendente e muito gratificante”.
Chreichi Oliveira lembra que é possível ter uma ideia do risco de dificuldade antes da cirurgia, mas sem fórmulas exatas: “Pode ser que imaginemos grande dificuldade e ela não ocorra, ou que a dificuldade pareça pequena e acabe acontecendo. A amamentação envolve não só a parte física, mas também a pega do bebê e o aspecto emocional da mãe”.
Preparação já durante a gestação
A especialista alerta que mulheres que passaram por redução mamária e desejam engravidar devem se preparar para a amamentação durante a gestação, adotando medidas preventivas caso encontrem dificuldades. “Isso evita complicações como acúmulo de leite e abscessos. O acompanhamento deve ser feito de perto pelo obstetra, pelo cirurgião plástico e, principalmente, por especialistas em amamentação”, ressalta.
Sobre formas de aumentar as chances de sucesso na amamentação após cirurgias, Chreichi reforça: “A preparação é a mesma para mulheres que já passaram por cirurgia ou não. Envolve enfermeiras especialistas em amamentação, que orientam sobre cuidados com a mama, ordenha, posicionamento do bebê e pega adequada. Se houver produção de leite, mesmo na parte intacta da mama, será possível amamentar plenamente”.






