5 dezembro 2025

Tatuadora é suspeita de matar filho de 9 meses com veneno para rato

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A tatuadora Giovana Chiquinelli Marcatto, de 26 anos, foi presa na noite dessa quarta-feira (27/8), na zona leste paulistana, sob a suspeita de matar envenenado o próprio filho, o bebê Dante Chiquinelli Marcattto, de 9 meses.

Ele morreu no dia anterior, logo após a suspeita levá-lo até o Hospital Estadual da Vila Alpina, alegando que o “filho não aparentava estar bem” e quando o caso foi registrado como “morte suspeita” pelo 70º DP (Vila Ema).

O corpo do bebê foi então submetido a um exame necroscópico, no qual constatou-se que havia partículas de raticida em seu organismo, “indicando que a morte foi provocada por envenenamento”.

6 imagensDante, de 9 meses, foi envenenado três horas antes de morrer Bebê foi fotografado horas antes de ser assassinadoSuspeita registrou caso como "morte suspeita"Tatuadora comprou veneno de rato em pet shopConstatação de envenamento ocorreu um dia após a morte de DanteFechar modal.1 de 6

Tatuadora ccomprou veneno em petshop

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Dante, de 9 meses, foi envenenado três horas antes de morrer

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Bebê foi fotografado horas antes de ser assassinado

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Suspeita registrou caso como “morte suspeita”

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Tatuadora comprou veneno de rato em pet shop

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Constatação de envenamento ocorreu um dia após a morte de Dante

Reprodução/Polícia Civil/Arquivo Pessoal

O legista responsável pela avaliação, como consta em relatório policial obtido pela reportagem, ainda destacou que a ingestão do veneno de rato ocorreu cerca de três horas antes de Dante morrer. Esse foi o mesmo momento em que a tatuadora deu banana amassada para o filho, como ela mesma teria admitido,

A suspeita de que o veneno não foi ingerido acidentalmente constatou-se pela grande quantidade da substância tóxica encontrada nas vísceras do bebê. O produto, segundo o registro do 70º DP, contém um substância “amargante”, que age com o intuito de impedir a ingestão acidental por crianças.

Compra e foto

Uma câmera de monitoramento (assista abaixo) registrou o momento em que a tatuadora comprou o veneno de rato — por volta das 15h30 do último dia 25 — em um petshop na região da Vila Independência, onde morava sozinha com a vítima.

O veneno foi usado no dia seguinte e, pouco antes disso, Giovana fotografou com o celular o bebê, que aparece sorrindo nos registros (veja galeria acima).

Com base nas imagens e no exame necroscópico, o 70º DP solicitou a prisão temporária de 30 dias da tatuadora, o que foi aceito pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

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Ela foi indiciada por homicídio qualificado e seria submetida a uma audiência de custódia, na tarde desata quinta-feira (28/8). A defesa da tatuadora não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

O corpo de Dante foi velado e cremado, na noite dessa quarta-feira, no cemitério da Vila Alpina.

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