6 dezembro 2025

The Economist: Brasil é exemplo de “maturidade democrática” para nações com “febre populista”

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A revista britânica The Economist afirmou, em reportagem publicada nesta quinta-feira (28/8), que o Brasil dá uma “lição de maturidade democrática” para o continente americano pela postura adotada nas relações atuais com os Estados Unidos. A revista cita o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na próxima semana (2/9), no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe e ressalta que o Brasil é exemplo a ser seguido por outras nações que sofrem com uma espécie de “febre populista”.

A capa do periódico britânico traz Bolsonaro como se fora um “Viking do Capitólio” nas cores do Brasil. Trata-se de uma alusão a Jacob Chansley, um apoiador inconformado pela derrota de Donald Trump para Joe Biden, em 2020, e que invadiu o Congresso norte-americano em protesto.

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“Em 2 de setembro, o julgamento de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e o ‘Trump dos trópicos’, começará no Supremo Tribunal Federal. As evidências parecem um flashback do passado turbulento do Brasil. Um ex-general de quatro estrelas conspirou para anular o resultado da eleição; assassinos planejaram assassinar o verdadeiro vencedor. Como nossa investigação sobre a trama explica, o golpe fracassou por incompetência e não por intenção”, diz trecho da reportagem.

The Economist compara o cenário político entre EUA e Brasil afirmando que os norte-americanos estão ficando “mais corruptos, protecionistas e autoritários” sob o governo Trump. Ao contrário, o Brasil está, de acordo com a revista, determinado a “salvaguardar e fortalecer sua democracia”, mesmo diante das sanções tributárias impostas pelo presidente norte-americano.

“Ao contrário de seus colegas nos Estados Unidos, muitos dos políticos tradicionais do Brasil, de todos os partidos, querem seguir as regras e progredir por meio de reformas. Essas são as marcas da maturidade política. Pelo menos temporariamente, o papel do adulto democrático do hemisfério ocidental mudou para o sul”, publicou The Economist.

A revista cita, ainda, as pesquisas de opinião que indicam que a maioria da população brasileira acredita que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou se manter no poder à força. Além disso, The Economist enfatiza as ações do STF diante dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 como “reflexos” da memória do golpe militar de 1964.

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